DIREÇÃO DA PPSA GERA EXPECTATIVAS NA ÁREA DE ÓLEO E GÁS

O mercado de óleo e gás ainda tem dúvidas sobre como será o relacionamento da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) com os vencedores do leilão de Libra, no pré-sal, mas as tentativas de indicar nomes já começaram no governo. Com poder de veto e responsável por gerenciar os contratos de áreas leiloadas sob o regime de partilha no pré-sal, a nova estatal deverá atrair muito interesse dos partidos.

A empresa foi criada há cerca de um mês, com capital de R$ 50 milhões, mas ainda não tem sua estrutura definida. Ela terá cinco membros no Conselho de Administração, sendo um o próprio presidente da PPSA, e os outros indicados pelos Ministérios do Planejamento, de Minas e Energia, da Fazenda e pela Casa Civil.

O presidente da companhia terá salário de R$ 52 mil, além de ser o futuro responsável por grandes quantidades de óleo produzido no campo de Libra, que deverá ser leiloado no dia 21 de outubro, caso não haja atrasos na publicação do edital, como vem sendo especulado.

Ainda não há consenso sobre o titular da presidência da PPSA, mas dois nomes são apontados como prováveis candidatos. Um deles é o atual presidente da BR Distribuidora, José Lima de Andrade Neto, e outro é o secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Almeida (foto).