PETROBRÁS CONFIRMA GRANDE POTENCIAL EM SERGIPE, MAS NÃO FALA EM NÚMEROS

Por Daniel Fraiha (daniel@petronoticias.com.br) – 

Enquanto os turistas que visitam a região frequentemente buscam sombra e água fresca, o Nordeste há tempos vem procurando seu lugar ao sol no setor econômico, tendo sido o primeiro a produzir petróleo no Brasil – na Bahia -, mas deixado em segundo plano depois da ebulição da Bacia de Campos. Agora as previsões voltadas a Sergipe dão novos ares aos sonhos dos nordestinos. A presidente da Petrobrás, Graça Foster, apesar de não confirmar os números de mais de 3 bilhões de barris in situ no bloco SEAL-11, anunciados em reportagem da agência Reuters de quinta (26), se disse muito entusiasmada com as perspectivas na região.

“Não falamos desses números, porque a Petrobrás é muito zelosa. O que a gente diz é que trata-se de fato de uma nova província petrolífera na bacia de Sergipe-Alagoas, bem em frente a Sergipe. (…) Os resultados que a gente tem tido são muito bons”, afirmou, enfatizando a palavra “muito”.

Graça lembrou ainda que no plano de negócios da estatal está previsto o primeiro óleo na área em 2018, sendo que 100 mil barris por dia devem ser extraídos dali, e adiantou que já há um Teste de Longa Duração agendado.

“Temos um teste de longa duração já programado para entrar em 2016, que deve vir a ser tratado como um projeto integrado, em que nós temos duas áreas que devem ser postas em produção: Muriú e Farfan”, disse.

De acordo com a presidente, os números ainda não podem ser confirmados porque os testes de formação ainda estão em desenvolvimento, mas deixou claro que tratam-se de áreas relevantes: “[São] belas descobertas”.