PLANO DE EXPLORAÇÃO DE LIBRA SERÁ DEFINIDO ENTRE A PETROBRÁS E O CONSÓRCIO VENCEDOR | Petronotícias




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PLANO DE EXPLORAÇÃO DE LIBRA SERÁ DEFINIDO ENTRE A PETROBRÁS E O CONSÓRCIO VENCEDOR

Logo após o anúncio do consórcio vencedor do leilão de Libra, o presidente da Shell no Brasil, André Araújo, concedeu uma entrevista coletiva. No grupo ganhador, a gigante anglo-holandesa detém 20% do consórcio, assim como a francesa Total. Já as chinesas CNPC e CNOOC possuem 10% cada. A Petrobrás, operadora de Libra, terá 40% de participação.

A escolha pelo mínimo exigido de excedente foi por alguma decisão de segurança de que não haveria outros consórcios?

Não. Quem acompanhou na 11ª Rodada, sabe que a gente faz uma avaliação técnica, comercial, avalia quais foram as condições colocadas por contrato. Nós chegamos à conclusão de que esse era um número que a gente queria bidar [ofertar]. Ofertamos aquilo que a gente achou que era o melhor, e estamos satisfeitos com esse resultado.

Os poços começarão a ser perfurados a partir de 2014?

A gente vai fazer o mais rápido possível. As empresas que fazem parte do consórcio agora com a PPSA, assim que contrato for assinado, devem se reunir, e a nossa intenção, como parte do consórcio, é que as perfurações comecem o mais rápido possível. A Petrobrás é a operadora desse bloco e ela vai definir o plano de exploração junto com o consórcio.

Todas as partes do consórcio vão se financiar por si ou há um acordo em que alguns vão financiar os outros?

Não tem acordo nenhum: cada empresa financia a sua parte do projeto.

Vocês preveem o pico de produção de 1,4 milhão de barris diários em quantos anos?

Essa questão terá que ser definida a partir do programa de exploração. Vocês que acompanham bastante o setor de exploração e produção sabem que é difícil fazer previsões e a gente só começa a chegar a algum lugar quando o programa mínimo de exploração estiver terminado.

É necessário fazer 8 a 12 bilhões para dar lucro pra vocês? Porque é muito precipitado estimar esse volume baseado num poço só…

Cada empresa deve ter avaliado, mesmo dentro do seu consórcio, qual é a estimativa [da produção de Libra]. O que eu posso dizer é que a ANP estima entre 8 e 12 bilhões [de barris]. Nós vamos ver qual vai ser o resultado. Nós entendemos que esse é o número da ANP. Nós vamos trabalhar com a exploração mínima e ela irá definir.

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