VIRTUALY TEM NOVOS PROJETOS DE SIMULADORES PARA SETOR DE ÓLEO E GÁS | Petronotícias




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VIRTUALY TEM NOVOS PROJETOS DE SIMULADORES PARA SETOR DE ÓLEO E GÁS

Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) – 

Mario Ribeiro, Larissa Pereira e Allisson Bastos

Mario Ribeiro, Larissa Pereira e Allisson Bastos

A operação de equipamentos utilizados em setores como naval, óleo e gás, portuário e de mineração obriga os operadores dessas tecnologias a possuírem qualificação e treinamento específicos. O desenvolvimento de simuladores para estes equipamentos é de extrema importância no processo de treinamento desses profissionais, e é com foco nessa demanda que a Virtualy cria diversos tipos de simuladores de operação de guindates, empilhadeiras e outros equipamentos. De acordo com o designer 3D da companhia, Mario Ribeiro, atualmente o foco da empresa está nos setores portuário e de mineração, que são os dois segmentos que têm apresentado mais procura pelos simuladores. No entanto, Ribeiro revela que a empresa também está desenvolvendo dois projetos para o setor de óleo e gás. A Virtualy, que tem mais de quatro anos de existência, já prestou serviços para o Centro de Pesquisas da Petrobrás (Cenpes), para o Porto Itajaí e para o Senai, no contrato mais recente. Os designers Allisson BastosLarissa Pereira destacam que os simuladores são desenvolvidos integralmente pela própria Virtualy, que nasceu dentro da Coppe-UFRJ e hoje está instalada no Parque Tecnológico da universidade.

Quem desenvolve os simuladores?

Larissa: Tanto a parte física dos simuladores, como a modelagem dos cenários são produzidas em nossos laboratórios, isto é, toda a parte da concepção do software, o desenvolvimento do hardware e a união entre eles. 

Atualmente, qual mercado tem oferecido mais negócios para a Virtualy?

Allisson: De um modo geral, a grande procura pelos simuladores está vindo dos mercados portuário e de mineração. Nós já desenvolvemos simuladores para a operação de guindastes, empilhadeiras, descarregadores de minério e carvão, entre outros equipamentos. Alguns dos nossos principais clientes são o Cenpes, o Porto Itajaí e, recentemente, também desenvolvemos simuladores para o Senai.

No setor óleo e gás existe algum projeto?

Mario: Existem dois projetos em andamento para operações de ROVs (veículos operados remotamente) e para perfuração de poços. Ambos ainda estão na fase de concepção de projeto, por isso não existe data para lançamento e nem posso revelar detalhes dos clientes. 

Qual a importância dos simuladores no treinamento de operadores?

Mario: Nossa função é trazer o máximo de realidade possível, de forma que o operador se envolva o máximo na operação. Nossos simuladores permitem que o instrutor acione uma série de situações que podem ocorrer numa operação, como chuva, vento, nevoeiro, entre outros. Daí vem a importância dos simuladores, pois o operador tem a oportunidade de treinar e saber como reagir de acordo com a situação. 

E isso tem de fato gerado mudanças na área de treinamentos e capacitação?

Mario: Há alguns anos, o treinamento era feito apenas com a parte teórica, com um instrutor passando informações para os operadores em uma sala de aula. Isso é complicado, porque o processo de formação para a operação dos equipamentos dos setores de mineração, portuário e offshore dependem muito do treinamento prático. A importância dos simuladores é que eles permitem que o operador não fique apenas com o conhecimento adquirido nos livros. 

Vocês ainda tem vínculo com a Coppe?

Larissa: Atualmente a empresa está no Parque Tecnológico, mas ainda temos parceira com a Coppe. Nossa equipe é composta por 15 pessoas, entre alunos de Ciência da Computação, designers, entre outros.

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