ECMAN ENGENHARIA ENFRENTA DIFICULDADES APÓS RESCISÃO DE CONTRATO NO COMPERJ | Petronotícias




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ECMAN ENGENHARIA ENFRENTA DIFICULDADES APÓS RESCISÃO DE CONTRATO NO COMPERJ

Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) –

Ecman EngenhariaA história se repete, mas conta com um novo protagonista. Desta vez é a Ecman Engenharia, que passa por dificuldades financeiras após a Petrobrás rescindir unilateralmente um contrato com a empresa para realização de serviços no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). A empresa tem um porte menor do que a Fidens, que há duas semanas desistiu de três obras que estava fazendo para a estatal na refinaria de Itaboraí. No entanto, também deixa um passivo trabalhista, com cerca de 90 trabalhadores sem rescisões pagas e até 13º atrasado, além de dívidas com a cadeia de fornecedores, que, em função de problemas como este, tem sido afetada de várias maneiras.

O diretor da companhia de engenharia, Carlos Gregório, disse que a Ecman ficou cinco meses sem receber nenhum pagamento da Petrobrás antes da rescisão e, como consequência disso, teve que desembolsar dinheiro do próprio caixa para continuar a execução do contrato no Comperj, firmado em maio de 2013. “Em todo este período, a Ecman veio aportando recursos próprios sistematicamente na obra diante das alegações da Petrobrás de que estava analisando o porquê de nossos pagamentos estarem retidos”, contou o diretor.

A rescisão do contrato, com valor inicial de R$ 69,9 milhões, ocorreu no dia 13 de janeiro, surpreendendo a administração da Ecman e afetando ainda mais a saúde financeira da companhia. “A empresa enfrentou algumas dificuldades como não poderia deixar de ser”, lamentou Gregório.

Grande parte dos 130 funcionários que trabalhavam na obra ainda não recebeu a verba indenizatória. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Construção de São Gonçalo e Região (Sinticom), um efetivo de apenas 40 empregados teve o valor depositado em suas contas.

A Ecman reconhece que existem rescisões de contrato de trabalho a serem pagas, mas o diretor da empresa não mencionou o número de trabalhadores que ainda não receberam o valor. Funcionários da Ecman ouvidos pelo Petronotícias disseram que já se preparam para buscar na Justiça o pagamento das indenizações.

Procurada, a Petrobrás afirmou que a Ecman recebeu todas as medições a que tinha direito no Comperj. Porém, segundo a estatal, quase todos estes valores foram bloqueados por conta de decisões judiciais. “No contrato do Comperj, esta análise [sobre o montante que a empresa deveria ganhar] já foi concluída e a Ecman Engenharia S.A. não tem valores a receber”, informou a Petrobrás.

Todavia, de acordo com Gregório, o período de cinco meses de falta de pagamentos por parte da Petrobrás não tem relação alguma com os bloqueios judiciais contra a Ecman e que, ainda segundo o executivo, todos foram levantados ou pagos pela própria empresa.

Em relação ao cronograma das obras no Comperj, a Petrobrás declarou que a rescisão do contrato com a Ecman não irá gerar atrasos, uma vez que a empresa de engenharia era responsável por uma pequena parte do empreendimento. Porém, a estatal reconheceu que, até o momento, nenhuma outra companhia foi contratada para substituir a Ecman no projeto.

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Fabio
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Fabio

Uma tragédia anunciada, assim como será com o pacote UPGN, que todos previam 3, 4 bilhões, e a Peroba foi no menor preço, 1,5 bilhões. A seguir cenas do próximo capítulo.

josé carlos
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essa novela se repete todos os dias,em todos os cantos do país.a egesa deixou cerca de 500 funcionário a ver navio em fortaleza eu uma obra da petrobras,o chamado gasfor 2 até hoje nimguem recebeu um centavo,a petrobras até o presente momento não se manifestou.com isso fica o prejuizo nas costa do trabalhador.em um encontro marcado em fortaleza com a petrobras chegaram dois onibus lotado de trabalhadores que foi recebido com bala de borracha pela policia daquela capital.

Carlos Avila
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Carlos Avila

O sr. diretor da Ecman quando alega “cinco meses sem receber”, está faltando com a verdade, visto que esta contratada teve a maior parte das medições bloqueadas pela justiça trabalhista, através de mandados judiciais decorrentes de condenações à revelia em outros estados. Todas as raras medições desta empresa foram pagas pela Petrobras, subtraindo-se os bloqueios judiciais.
Ainda, a Ecman fatidicamente descumpriu diversas cláusulas contratuais, inclusive trabalhistas e de SMS.
É muito fácil, de forma covarde tentar inverter o ônus para a Petrobras.
Pensaram que a fiscalização iria “facilitar” as coisas, mas se deram mal.

JMARTINS
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Preciso fazer contato com essa empresa Ecman Engenharia., poderiam me informar o número do telefone e ou email??
Desde já agradeço pela atenção.

Tatiana
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Tatiana

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Estudante 01
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