DEEP FLEX APROVEITA OPORTUNIDADE PARA CRESCER NO MERCADO DE TUBOS FLEXÍVEIS | Petronotícias




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DEEP FLEX APROVEITA OPORTUNIDADE PARA CRESCER NO MERCADO DE TUBOS FLEXÍVEIS

DSC00263HOUSTON – Com grande parte de seu interesse voltado para o Brasil, que vai responder por uma boa parte da demanda mundial do mercado de tubos flexíveis em  função do pré-sal, a Deepflex, com sede em Houston,  aumenta a sua participação no mercado internacional e investe em projetos de duas novas fábricas para atender a expectativa de crescimento do mercado mundial:  uma segunda fábrica, nos Estados Unidos, que entrará em operação no primeiro semestre de 2015, e uma fábrica no Brasil, que será inaugurada em 2018.

A empresa é presidida pelo brasileiro Felipe Lamego.  Ele leva a experiência de ter   trabalhado na Technip,  FMC e também já ter ocupado  o cargo de diretor de desenvolvimento de negócios da própria Deepflex.  Agora comanda as operações globais da companhia, a partir dos Estados Unidos. Lamego tem graduação e mestrado de engenharia mecânica pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), possui uma pós-graduação em gerenciamento de projeto pela Universidade de Houston (EUA), além de um mestrado em administração de negócios na Texas A&M University.

A Deepflex é a única fabricante de dutos flexíveis sem costura não metálicos para aplicações em águas profundas no mundo e vê no Brasil um dos maiores potenciais de expansão. Em entrevista especial ao Petronotícias, Lamego falou da expansão da companhia e dos projetos para o Brasil:

– o mercado brasileiro tem capacidade de absorver mais uma fábrica de flexíveis ?

– Sim, com certeza. Hoje no Brasil tem uma capacidade instalada de tubos flexíveis que não esta compatível com a demanda para projetos futuros da Petrobrás. E um outro aspecto bem importante é que a capacidade hoje instalada no Brasil esta defasada em termos do  tipo de material e de equipamentos que são  necessários para o desenvolvimento dos  campos do pré-sal.  Projetos como Libra, tem  hoje  a necessidade de  investimentos na capacidade fabril do país, com tecnologias diferenciadas  e inovadoras para poder satisfazer esta demanda. Nós estamos falando de  alta tecnologia  de tubos flexíveis.

– E como está a Deep Flex nos Estados Unidos ?

– Nós estamos aqui com grandes trabalhos de qualificação não só com a Petrobrás, mas como operadoras como  a Shell, a Statoil, a Total, BG e temos também agora em andamento a instalação de uma nova planta que está andamento desde agosto do ano passado,   com previsão para entrar em operação já no primeiro semestre de 2015. A empresa está com um crescimento bom, com um mercado bem receptivo. Estamos com um volume alto de trabalho e de propostas colocadas com vários clientes importantes na África, na Malásia, na Europa. O andamento do negócio está bem direcionado.

-Para quando é o projeto no Brasil  ?

– No Brasil, a entrada em operação da fábrica é 2018, mas  já temos um escritório de engenharia, um  escritório comercial  e trabalhos em andamento.  Não só com a Petrobrás, mas também com outras operadoras  que dão  desenvolvimento aos trabalhos submarinos no país .

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