CONGRESSO NACIONAL PROMOVERÁ DEBATE SOBRE EFEITOS POSITIVOS DO USO DO ETANOL | Petronotícias




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CONGRESSO NACIONAL PROMOVERÁ DEBATE SOBRE EFEITOS POSITIVOS DO USO DO ETANOL

arnaldo-jardimA Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados promoverá, na próxima quarta-feira (28), apresentação e debate de estudos que avaliaram os efeitos positivos do uso do etanol sobre a economia, o meio ambiente e a saúde da população. Com o objetivo de chamar a atenção para a importância de toda a cadeia produtiva do setor sucroenergético para o país, o Movimento Pró-etanol apresentará estudos científicos sobre “mudança de clima”, “saúde pública” e “economia do setor”.

O deputado Arnaldo Jardim (foto) afirmou que o Brasil tem um dos programas mais bem-sucedidos de utilização de energias renováveis do mundo no setor de transporte e acrescentou que estudo conduzido pela Universidade de São Paulo (USP) concluiu que, caso fosse eliminada a utilização de etanol na Região Metropolitana de São Paulo, poderia haver um impressionante acréscimo de mais de 25 mil internações e cerca de 400 mortes ao ano causadas por doenças respiratórias e cardiovasculares.

O parlamentar alertou, no entanto, que mais de 40 usinas já foram fechadas e a estimativa é que outras 12 encerrem suas atividades até o fim do ano. “A situação é tão grave que empresas de bens de capital voltadas para o setor registram, desde 2010, queda de 50% no faturamento, com perda de mais de 50 mil postos de trabalho, além de vários municípios canavieiros estarem enfrentando queda acentuada de arrecadação, causando forte deterioração no comércio e serviços, com impacto crescente na saúde pública”, alertou.

O Movimento Pró-etanol reúne produtores rurais, sindicalistas, empresários e políticos, vai promover uma série de iniciativas nos próximos dias e conta com o apoio da Frente Parlamentar pela Valorização do setor Sucroenergético. Dentre as principais reivindicações do movimento estão o Diferencial Tributário, que propõe a valorização do etanol em detrimento da gasolina; o aumento da presença do biocombustível na mistura da gasolina de 25% para 27,5%; o incentivo à cogeração de energia por meio da biomassa do bagaço e da palha de cana, com leilão e preços diferenciados das demais modalidades de cogeração existentes; e o incentivo à inovação tecnológica dos motores movidos a etanol.

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