UNIVERSIDADE EM FORTALEZA DESENVOLVE ROBÔ PARA DAR SUPORTE À EXPLORAÇÃO DO PRÉ-SAL | Petronotícias




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UNIVERSIDADE EM FORTALEZA DESENVOLVE ROBÔ PARA DAR SUPORTE À EXPLORAÇÃO DO PRÉ-SAL

A Universidade de Fortaleza (Unifor) irá participar como co-executora de uma iniciativa pioneira no Brasil que se dá no projeto para a construção de um robô submarino do tipo ROV (operado remotamente), que vai auxiliar na prevenção e contenção de impacto ambiental, operação, manutenção e apoio na exploração do pré-sal num financiamento de R$ 7 milhões.

O professor Ricardo Colares, coordenador do projeto Dragão do Mar pela Unifor, afirmou que a proposta é que o robô esteja a mais de 2.000 metros abaixo da lâmina d´água, fazendo o papel que o homem não tem como executar. Através de câmeras de vídeo, o robô fará um monitoramento completo dos procedimentos de prospecção de petróleo da camada pré-sal.

Aprovado no fim de 2011 pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência e Tecnologia, o projeto para a construção do equipamento conta com a participação de oito instituições, entre elas, a Instituição de Tecnologia da Informação e Comunicação do Ceará (ITIC), o Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer Campus Nordeste (CTI-NE), a Universidade Federal do Ceará (UFC), o Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI), a Universidade Federal Vale do São Francisco (Univasf), a Armtec Tecnologia em Robótica e a BWV Consultoria.

O equipamento será construído, em fases, por alunos na área de Computação, para o desenvolvimento de software; Engenharia Mecânica; Engenharia de Controle e Automação e Engenharia Elétrica. Segundo Ricardo Colares, a equipe já possui grande experiência no desenvolvimento de robôs submarinos e estima que o protótipo seja finalizado em até três anos.

A Petrobrás já faz uso de robôs semelhantes dando suporte à exploração da camada pré-sal. Entretanto, os robôs são importados e têm o custo de R$ 50 milhões a cada dois anos. Com uma produção nacional do dispositivo, esse valor poderia ser reduzido, uma vez que apenas para a construção do protótipo serão empreendidos R$ 7 milhões.

Segundo Colares, a Petrobrás é a maior interessada no desenvolvimento do projeto, que prevê uma grande oportunidade de contribuir com o desenvolvimento do País, pondo em prática os conhecimentos e o envolvimento dos alunos ao desenvolver uma tecnologia nacional.

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