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GERAÇÃO HIDRELÉTRICA NO BRASIL CAI 8%

Bob DudleyPela primeira vez, o Relatório Estatístico da BP trouxe uma análise específica do desempenho do setor de energia no Brasil. Segundo o estudo anual, a seca que acometeu algumas regiões do país no ano passado resultou em mudanças na matriz energética do país, como o declínio da produção hidrelétrica, cuja participação na geração total de energia elétrica no ano passado ficou em 69%, ante 75% em 2012 e 81% em 2011.

Com queda de 8%, o Brasil acabou perdendo posição para o Canadá na geração hidrelétrica, ficando em terceiro no ranking dos maiores produtores, liderado pela China. Em 2013, a produção energética do país correspondeu a 2% do total mundial. Ao mesmo tempo, o consumo no Brasil cresceu 3,2%, o que representa 2,2% do consumo global. Os principais aumentos foram registrados pelas fontes renováveis, (32,2%) e gás natural (19,2%).

O aumento da produção de energia renovável compensou as quedas das gerações nuclear (-8,4%), hidrelétrica (-7%) e a partir de petróleo (-1,7%). O relatório revela também que o Brasil segue sendo o segundo maior produtor de biocombustíveis do mundo, respondendo por 24% do total mundial. Outro estudo publicado pela BP (BP Energy Outlook 2035) indica que, em 2035, o petróleo, hoje responsável por 44% da geração de energia, deve continuar sendo o combustível dominante no Brasil, com 37%, mas os biocombustíveis aumentarão sua participação nos transportes.

O relatório de 2014 mostrou que as diferenças emergentes no desempenho da economia mundial, incertezas geopolíticas e o permanente debate sobre os papéis adequados dos governos e mercados acarretaram mudanças no comportamento dos mercados energéticos. A demanda de energia global acelerou em 2013, mas, refletindo a instabilidade da economia, o aumento de 2,3% manteve-se abaixo da média histórica. Para o presidente-executivo do Grupo BP, Bob Dudley (foto), o estudo demonstra a força e a flexibilidade do sistema global de energia para se adaptar em um mundo em transformação. “As maiores interrupções em produção vistas ao longo de 2013 foram equilibradas por aumentos contínuos na produção em alguns países. Este fato realça a importância de manter a oferta por meio do acesso contínuo a novos recursos energéticos, políticas para incentivar os mercados e os investimentos, bem como a aplicação de novas tecnologias globalmente”, afirmou.

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