BG BRASIL E SENAI DESENVOLVERÃO TECNOLOGIA PARA AUMENTAR RECUPERAÇÃO DE ÓLEO EM RESERVATÓRIOS | Petronotícias




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BG BRASIL E SENAI DESENVOLVERÃO TECNOLOGIA PARA AUMENTAR RECUPERAÇÃO DE ÓLEO EM RESERVATÓRIOS

nelson-silvaVisando aumentar a recuperação de óleo em reservatórios, por meio da otimização da aquisição de dados sísmicos e do conhecimento da subsuperfície, a BG Brasil assinou um acordo de cooperação tecnológica com o Senai CIMATEC (Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia) da Bahia e a norueguesa Petroleum Geo-Services. O projeto irá desenvolver um equipamento capaz de gerar ondas acústicas no ambiente marinho de maneira inovadora, o SURDO.

Com um custo total de R$ 26 milhões, sendo R$ 8 milhões vindos da BG Brasil, a tecnologia irá gerar dados complementares para a metodologia de Inversão de Onda Completa, que está sendo aprimorada com o uso de um supercomputador. O desenvolvimento do projeto será feito em três etapas: desenho e construção de um protótipo do equipamento em escala reduzida, para teste do conceito; desenvolvimento do protótipo em escala real e testes preliminares; e realização de testes de campo no Brasil. A expectativa é que, no futuro, o equipamento possa ser manufaturado e comercializado no país.

Para o diretor Regional do Senai Bahia, Leone Peter Correia da Silva Andrade, os desafios técnicos e operacionais do projeto SURDO vão ao encontro da proposta de inovação colocada pela Embrapii, aproximando a academia da indústria. “O Senai acredita neste modelo novo de financiamento em P&D e irá realizar os esforços necessários para o sucesso deste projeto junto com o BG Group e a PGS”, acrescentou.

De acordo com o CEO da BG América do Sul, Nelson Silva (foto), o SURDO poderá revolucionar a aquisição e processamento de dados sísmicos, o que resultaria em uma melhoria significativa no imageamento da subsuperfície, e aumentar o sucesso na descoberta de reservas, reduzindo custos de desenvolvimento ao longo da vida de produção de um campo. “Desta forma, esperamos observar uma redução dos riscos exploratórios, e uma melhor caracterização de reservatórios em produção”, disse.

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