ANDRADE GUTIERREZ DEVERÁ ASSUMIR COMPROMISSOS DA IESA NA CONSTRUÇÃO DO POLO NAVAL DO JACUÍ | Petronotícias




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ANDRADE GUTIERREZ DEVERÁ ASSUMIR COMPROMISSOS DA IESA NA CONSTRUÇÃO DO POLO NAVAL DO JACUÍ

Mauro KnijnikDiante do impasse do Polo Naval do Jacuí, em Charqueadas, onde hoje trabalham cerca de 1,2 mil operários, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, e a presidente da Petrobrás, Maria das Graças Foster se reuniram na segunda-feira (15). Segundo o secretário estadual do Desenvolvimento e Promoção do Investimento, Mauro Knijnik (foto), a expectativa é que a Andrade Gutierrez (AG) assuma o compromisso da Iesa Óleo e Gás, que atravessa grave crise financeira “A Petrobrás e a presidente Graça renovaram o apoio que têm dado para que o Polo do Jacuí tenha continuidade. Agora cabe às empresas que estão negociando, AG e Iesa, acertarem os valores de troca ou venda entre eles”, explicou.

Na tentativa de acelerar o acordo, Knijnik deve tentar acertar um encontro com a Andrade Gutierrez e a Iesa ainda nesta semana. A AG, que até agora não confirmava as tratativas, admitiu em nota que “as negociações sobre a entrada da empresa no projeto do Polo Naval do Jacuí ainda estão em andamento, com a Petrobrás e com a Iesa, mas ainda não há uma definição sobre o assunto”.

Em razão das dificuldades financeiras da Iesa, o Polo do Jacuí opera atualmente com um quarto de sua capacidade. A Petrobrás também pediu à Metasa, principal fornecedora da Iesa, que suspendesse a produção das estruturas dos módulos. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Charqueadas, Jorge Silveira de Carvalho, quatro módulos deveriam ter sido entregues na metade do ano, mas apenas um foi produzido e ainda foi condenado.

A Iesa Óleo e Gás foi vítima da crise financeira do grupo controlador Inepar. Para que as atividades fossem mantidas, a Petrobrás criou uma espécie de conta vinculada para pagar funcionários e fornecedores da Iesa.  solução pensada foi buscar um sócio capitalizado que, na prática, assumisse o negócio, embora o contrato fosse mantido com a Iesa. O polo tinha ainda a previsão, até agora não confirmada, da chegada de outras empresas, como UTC, Engecampo e Tomé Engenharia.

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