BRASIL É AUTORIZADO A EXPLORAR MINÉRIOS EM ÁGUAS PROFUNDAS
A Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (ISBA) autorizou o Brasil a realizar pesquisa e exploração de minérios em uma área no Atlântico Sul, além das águas do país. A região tem alta capacidade exploratória de cobalto, níquel, platina, manganês e tálio e telúrio. Esse tipo de exploração ainda é considerado caro e tem retorno incerto.
O pedido tinha sido feito no fim do ano passado pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM). Com o aval do Isba, o Brasil poderá explorar uma área de três mil quilômetros quadrados na Elevação do Rio Grande, a cerca de 1,5 mil quilômetros da costa brasileira.
Na proposta, o país se dispôs a investir US$ 11 milhões nos primeiros cinco anos da concessão, que tem duração de quinze anos. Além do Brasil, ganharam o direito de explorar áreas internacionais Índia, Alemanha, Rússia, Reino Unido, Ilhas Cook e Cingapura.
Segundo o diretor-presidente do CPRM, Manoel Barreto (foto), a realidade da exploração efetiva da mineração de águas profundas é uma fronteira tecnológica. “Não se sabe quando começaremos, mas as produções de minério no mundo são quase todas no continente. No ritmo em que isso ocorre, você vai ter de procurar minério em algum momento no único lugar que restar, que é o fundo do oceano”, disse.
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