PAULO ROBERTO COSTA ACEITA FAZER DELAÇÃO PREMIADA
A notícia está deixando muita gente apreensiva no meio político. O ex-diretor de abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa, preso na Operação Lava-Jato por acusação de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, aceitou colaborar com a Polícia Federal. Ele se decidiu pela delação premiada, tentando preservar o pouco que restou após a sucessão de ações da PF para descobrir informações e transações em que o executivo teria participado, incluindo seus familiares. Na segunda-feira, o doleiro Alberto Youssef, acusado de ser um dos principais participantes do esquema bilionário, deve anunciar se também pretende aceitar a delação premiada.
Costa aceitou fazer um acordo para sair da prisão, na tarde desta sexta-feira (22), após a deflagração da sexta fase da operação Lava Jato, que incluiu 11 mandados de busca e apreensão, além de um mandado de condução coercitiva, tendo como alvo 13 empresas no Rio de Janeiro que pertencem a uma filha, um genro e um amigo do ex-diretor.
De acordo com o colunista Lauro Jardim, da revista Veja, foi a esposa de Costa que o convenceu a aceitar a delação premiada, o que levou inclusive à mudança do advogado de defesa, com a saída de Nélio Machado e a entrada de Beatriz Catta Preta, especializada em delação premiada. No dia 9 de agosto, a coluna de Lauro Jardim relatou que Costa teria dito a seguinte frase a um interlocutor: “Se eu falar, não vai ter eleição”.
Deixe seu comentário