PETROBRÁS AINDA AGUARDA DECISÃO DE PARTICIPAÇÃO DA PDVSA EM RNEST

Sem um posicionamento da PDVSA quanto a sua participação na refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, a Petrobrás aguarda uma decisão sobre o fim do acordo ou novo adiamento que definirá a contratação de uma unidade de tratamento de enxofre, avaliada em mais de US$ 300 milhões, para processamento de óleo pesado vindo da Venezuela.

A estatal venezuelana informou em uma carta à Petrobrás que não conseguiu concluir a comprovação das garantias exigidas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a sua entrada no projeto da refinaria. O conteúdo da carta está sendo avaliado pelo diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, que prometeu uma decisão em breve.

A estatal da Venezuela não aceita o prazo dado pela Petrobrás para aceitá-la como sócia, baseando-se no pedido que Hugo Chávez fe

z à presidente Dilma Rouseff para que estendesse a data limite de 31 de janeiro para 31 de março. Para entrar de vez no projeto e garantir 40% do capital da refinaria, a PDVSA precisa da aprovação do BNDES para as garantias oferecidas.

Com investimento previsto de R$ 26 bilhões, a refinaria terá capacidade de processar até 230 mil barris/dia de óleo. A Petrobrás já construiu sozinha metade do projeto e tem expectativa de iniciar a operação em meados de 2013. A refinaria está preparada para processar o petróleo brasileiro do Campo de Marlim, da Bacia de Campos, e não o óleo de Carabobo, na Venezuela, como previa o plano originalmente, celebrado em 2005.