TUBOS IPIRANGA APOSTA NO PRÉ-SAL PARA RETOMAR CRESCIMENTO DE SERVIÇOS PARA O SETOR DE ÓLEO E GÁS | Petronotícias




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TUBOS IPIRANGA APOSTA NO PRÉ-SAL PARA RETOMAR CRESCIMENTO DE SERVIÇOS PARA O SETOR DE ÓLEO E GÁS

Por Paulo Hora (paulo.hora@petronoticias.com.br) –

alexandre-plassa copyCom a diminuição dos investimentos da Petrobrás e o ritmo lento das obras no Comperj, a Tubos Ipiranga, fabricante e distribuidora de tubos e conexões de aço, registrou queda em seu faturamento no setor de óleo e gás, que representou 30% do total da empresa em 2013. Para o presidente da Tubos Ipiranga, Alexandre Plassa, o atual cenário deverá se manter ao longo do ano que vem, começando a se reverter a partir de 2016, com as encomendas voltadas às atividades no pré-sal.

A Tubos Ipiranga participa pela quarta vez da feira Rio Oil & Gas. Segundo Plassa, a prioridade da empresa é buscar parcerias com fornecedoras de equipamentos para a Petrobrás e empresas de engenharia de projetos.

Quais serviços a Tubos Ipiranga executa na Rnest e no Comperj?

Vendemos tubos e conexões de aço para esses empreendimentos e fazemos o revestimento no próprio produto. Nossos serviços na Rnest já foram concluídos por um montante de aproximadamente R$ 35 milhões, juntando-se os pagamentos da Petrobrás e os das empreiteiras das obras, que foram Odebrecht e Queiroz Galvão. O Comperj ainda está em fase inicial e esperamos continuar prestando nossos serviços nas próximas etapas do empreendimento.

Que outros contratos da Tubos Ipiranga voltados ao setor de óleo e gás estão em execução?

Nós não fazemos contratos de fornecimento. Trabalhamos com vendas “spot”, que são pontuais. O setor de óleo e gás é muito importante para a Tubos Ipiranga, sendo responsável por cerca de 30% do nosso faturamento.

Como estão as encomendas de produtos e serviços da Tubos Ipiranga nesse setor?

Nosso volume de encomendas estava crescendo até o início do ano passado, quando começou a cair. As obras no Comperj estão lentas e a Petrobrás investiu menos que o prometido. A época é de baixa e trabalhamos com o cenário de manutenção desse ritmo em 2015 e retomada dos investimentos em 2016, com as atividades no pré-sal, e com as refinarias Premium nos anos seguintes, se saírem do papel.

E para os setores sucroalcooleiro e de mineração, a Tubos Ipiranga tem contratos com que empresas?

Temos contratos com a Vale para a manutenção de minas, que são renovados a cada dois anos e, somados, rendem cerca de R$ 18 milhões. O principal acordo vence em julho do ano que vem. Os outros negócios são feitos com vendas “spot”.

O projeto de criar uma joint venture especializada no fornecimento de tubos de aço-liga teve avanços?

Ainda estamos avaliando possíveis parceiros. Já fizemos contato com empresas interessadas. No Brasil, já somos distribuidores da Vallourec. Buscamos agora as empresas estrangeiras.

O que a Tubos Ipiranga está apresentando na Rio Oil & Gas?

Essa já é a quarta participação da Tubos Ipiranga na Rio Oil & Gas. Estamos aqui para encontrar os expositores, muitos já nossos clientes, e firmar nossa marca.

Vocês estão apresentando algum produto novo?

Não. Trouxemos a mesma linha de tubos e conexões da última edição da Rio Oil & Gas, em 2012. Buscamos parcerias com fornecedoras de equipamentos para a Petrobrás e empresas de engenharia de projetos.

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