EXECUTIVOS PRESOS NEGAM PARTICIPAÇÃO NO ESQUEMA DE CORRUPÇÃO E DIZEM DESCONHECER CARTEL
Os depoimentos de alguns dos executivos presos na sexta-feira (14) começaram a vir a público agora, mas por enquanto nenhum deles se declarou culpado. O dirigente da Queiroz Galvão Ildefonso Colares Filho (foto), o diretor-executivo de uma das subsidiárias da empresa Othon Zanoide, o diretor técnico da Engevix, Carlos Eduardo Strauch, e o diretor de contratos da Engevix, Newton Prado Júnior, negaram por exemplo, a existência de um cartel para obtenção de contratos na Petrobrás.
Colares Filho, em depoimento à Polícia Federal, afirmou que desconhecia o cartel e disse que, “se existia, ela [a Queiroz Galvão] não participava”, negando também a existência do “clube” de empresas que se reuniam para ganhar os contratos, usando o termo apontado pelos executivos que estão colaborando com as investigações.
Outro executivo da Queiroz Galvão preso, o diretor Othon Zanoide afirmou que também não sabia da existência de acordo entre as empresas para dividirem entre si os projetos da Petrobrás. Também negou que a empreiteira tenha pago propina a executivos da estatal.
As perguntas giraram em torno das informações dadas pelos executivos da Toyo-Setal, Julio Camargo e Augusto Mendonça, que assinaram acordo de delação premiada e vêm prestando depoimentos à Polícia Federal e ao Ministério Público.
De acordo com Camargo e Mendonça, foram pagos ao menos R$ 154 milhões em propina a pessoas apontadas como operadores do PT e do PMDB dentro da estatal, sendo que as comissões nos contratos eram em média de 3%. Eles afirmaram que o grupo de empreiteiras envolvidas nos esquema era chamado de “clube” pelo ex-diretor de Serviços da estatal Renato Duque.
Os executivos da Engevix também disseram desconhecer o cartel, negando terem pago 3% dos valores dos contratos.
“A minha atuação na empresa começa a partir de quando o contrato está na casa […] Não tenho conhecimento da existência desses 3%”, disse Strauch, em resposta similar a de Newton Prado.
Os executivos ainda afirmaram que um contrato assinado pela Engevix com uma consultoria de fachada de Alberto Youssef estava fora de suas alçadas, afirmando que o acordo era relativo ao escalão superior da empresa, em que se encontram os sócios da Engevix, Gerson Almada e Cristiano Kok.
“Foi um contrato orientado pelos sócios. O objeto do contrato é consultoria em nível estratégico e empresarial, que foi prestada no nível dos sócios. Ou seja, seria prestada diretamente aos sócios, não chegando ao nível operacional do contrato, que é onde eu trabalho”, afirmou Prado.
Eles não querem falar nada, pra não comprometer Dilma e Lula, que lideram todo esse esquema de corrupção.
O Brasil todo, espera ansioso, as prisões de Dilma e Lula. Foram 79 bilhões desviados no roubo.
Fazendo uma analogia com o trafico de drogas, por enquanto só prenderam aviãozinho, esta na hora de prender o “Beira Mar” = Lulla e Dilma…
Aos que disseram que não conhecia nada, se pegar as mentiras dele, essas empresas deveriam ser excluídas