APÓS REUNIÃO DE CARDOZO COM ADVOGADOS DE EMPREITEIRAS, DILMA DIZ QUE NÃO HAVERÁ CONIVÊNCIA | Petronotícias




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APÓS REUNIÃO DE CARDOZO COM ADVOGADOS DE EMPREITEIRAS, DILMA DIZ QUE NÃO HAVERÁ CONIVÊNCIA

Dilma-rousseffDepois de ver seu ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, numa sai justa, tendo que se explicar e recebendo diversas críticas por receber advogados da Odebrecht em uma reunião que não constou de sua agenda, a presidente Dilma Rousseff adotou uma postura mais firme, tentando reverter a imagem que começou a ser criada em relação a tentativas de influências políticas nos rumos da Operação Lava Jato.

Em evento no Palácio do Planalto, Dilma afirmou que os donos das empresas acusadas de envolvimento em esquemas de corrupção, assim como seus acionistas, serão investigados, “doa a quem doer”, repetindo uma expressão que já usou em outros momentos. Ainda assim, ela ressaltou que é importante manter os empregos gerados por essas empresas.

“Nós iremos tratar as empresas tentando, principalmente, considerar que é necessário gerar emprego e renda no Brasil. Isso não significa de maneira nenhuma ser conivente, apoiar ou impedir qualquer investigação, ou qualquer punição, a quem quer que seja”, disse, complementando: “Eu não vou tratar a Petrobrás como quem praticou os malfeitos. Quem fez isso foram funcionários da Petrobrás, que vão ter que pagar por isso”.

Ela aproveitou para falar sobre as datas do início da corrupção citadas pelo ex-gerente Pedro Barusco, que mencionou ter começado a receber propinas em 1997, e tentou desvincular os escândalos do governo PT, apesar de não fazer menções diretas.

“Se em 96, 97 tivessem investigado e tivessem naquele momento punido, nós não teríamos o caso desse funcionário da Petrobrás que ficou praticando atos de corrupção durante quase 20 anos. A impunidade leva a água pro moinho da corrupção”, afirmou.

 

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