CONFERÊNCIA NO RIO REÚNE LIDERANÇAS DO MERCADO DE TUBOS, VÁLVULAS E CONEXÕES

Por Matheus Meyohas (matheus@petronoticias.com.br) –

Nos próximos dias (3 e 4), o Brasil Premiere Flow Control irá reunir agentes importantes do mercado do setor de tubos, válvulas e conexões, no Rio de Janeiro, com o intuito de fomentar novos negócios. O objetivo do evento, de acordo com os organizadores, é aproximar os fabricantes brasileiros dos distribuidores internacionais que tenham interesse em construir parcerias ou começar empreendimentos no Brasil. A exibição contará com a presença de agentes públicos representando órgãos como a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Rio de Janeiro, além de grandes empresas e entidades de classe. A conferência acontecerá no Rio Centro, no Rio de Janeiro, com abertura dos portões às 10 horas, e as inscrições podem ser feitas pelo site oficial do evento. O coordenador do Brasil Premiere Flow Control, André Davanzo, acredita que o evento deve gerar uma série de oportunidades, não apenas na indústria de óleo e gás, mas também em todas as áreas demandantes de tubos, válvulas e conexões, e citou a participação de grandes companhias do setor de petróleo, como Petrobrás, Shell e Schlumberger, entre outras. “A nossa ideia é trazer os maiores nomes do mundo de válvulas, sendo eles brasileiros ou não”, afirmou.

Qual a relevância de um evento como este?

Será um evento dedicado ao mercado de válvulas, tubos e conexões. O evento terá exposição e conferências de alta qualidade, para promover e fomentar o mercado de válvulas, tubos e conexões no Brasil. Antes, se você olhasse o Brasil, não havia nenhum evento focado nesse mercado, apenas outros muito genéricos. Eram eventos sobre óleo e gás, mas não um sobre válvulas, tubos e conexões. É um evento técnico, estamos focando nisso.

Quantas pessoas e empresas o evento estima receber em sua estreia?

O evento está sendo muito bem trabalhado e divulgado. Temos as maiores entidades do mundo de válvulas, tubos e conexões participando da nossa conferência. Estamos com uma expectativa de público entre mil e duas mil pessoas, com a presença de cerca de 50 empresas.

Que tipo de oportunidades o evento pode gerar para o mercado de óleo e gás no Brasil?

Para o mercado de óleo e gás, é muito importante notar que as empresas que detêm tecnologias, que investem em pesquisa, não estão no Brasil. Ou não estão muito bem representadas. A nossa ideia é trazer os maiores nomes do mundo de válvulas num mesmo pavilhão, sendo eles brasileiros ou não, para que quem esteja no evento tenha essa chance de se aproximar delas.

Como você vê o momento da indústria de óleo e gás no país?

Como não é um evento somente focado em óleo e gás, cai numa hora muito boa para o Brasil. As empresas estão produzindo mais e eficientemente. Aprendendo sobre uma nova tecnologia e uma prática melhor, elas terão tudo para melhorar o resultado e o preço final. O evento contará com um networking de altíssima qualidade, com pessoas da Braskem, da Cosan, da Petrobrás, da Shell, da Schlumberger, entre outros. Todos os principais agentes do mercado estarão se reunindo para debater como solucionar questões de tubos, válvulas e conexões.

A Abimaq publicou recentemente um relatório que apontou queda anual do setor de petróleo e energias renováveis nas exportações e crescimento nas importações. O que isso diz sobre o contexto de óleo e gás no Brasil?

Isso significa que o governo precisa prestar muita atenção à balança comercial, porque se o câmbio não favorece, o produto chega a um preço exorbitante e o fabricante brasileiro acaba prejudicado. Ele precisa investir em tecnologia, em pesquisa, mas também precisa de um aporte do governo federal.