IMPEDIDA PELA ANP, CHEVRON FAZ GESTÕES POLÍTICAS PARA VOLTAR A OPERAR NO BRASIL | Petronotícias




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IMPEDIDA PELA ANP, CHEVRON FAZ GESTÕES POLÍTICAS PARA VOLTAR A OPERAR NO BRASIL

Ainda sob ameaças de multas pesadas e depois de um novo puxão de orelhas da ANP, o presidente da empresa para África e América Latina , Ali Moshiri, foi recebido pelo Ministro Edson Lobão em Brasília para, segundo disse aos jornalistas, informar sobre os projetos da empresa no Brasil. Moshiri esteve no Brasil  durante o acidente no Campo de Frade, quando mais de 2.400 barris de petróleo vazaram para o mar, na Bacia de Campos. Arrogante, na época, o executivo mudou a postura depois das ações dos órgãos ambientais brasileiros e a posição dura da nova diretora da agência nacional do petróleo, Magda Chambriard. Há dois dias ele disse que a Chevron não foi capaz de identificar as causas do vazamento e nem que ele se repita em suas futuras operações. Na verdade, por uma cláusula de confidencialidade, a Chevron não pôde anunciar o nome da empresa que efetivamente fez a operação perfuração do poço,   provocou uma rachadura no solo e o consequente vazamento. Em função disso, teve que assumir toda responsabilidade e por isso mesmo está impedida de continuar suas operações de perfuração no Brasil. Moshiri também disse aos jornalistas que quer resolver toda situação para que a Chevron retome seu programa  e que está trabalhando para isso junto à ANP e, pelo que se pode ver, com o Ministro Lobão.  O presidente da Chevron disse que ainda não teve acesso ao relatório do órgão regulador que manteve a proibição da multinacional de fazer novas perfurações e, portanto, iria esperar para se pronunciar sobre a decisão. “Estamos colaborando com a ANP desde o início do incidente, enviando toda informação que é requisitada”, comentou. “Nossas operações, disse ele,  são muito transparentes”.

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