JUSTIÇA HOMOLOGA DELAÇÃO DE SHINKO NAKANDAKARI E GERENTE DA PETROBRÁS NEGA TER RECEBIDO PROPINA | Petronotícias




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JUSTIÇA HOMOLOGA DELAÇÃO DE SHINKO NAKANDAKARI E GERENTE DA PETROBRÁS NEGA TER RECEBIDO PROPINA

ShinkoO engenheiro Shinko Nakandakari (foto) teve seu acordo de delação premiada homologado pelo juiz Sério Moro, da 13ª Vara Criminal do Paraná. Shinko foi apontado como operador do esquema de desvio de recursos da diretoria de Serviços da Petrobrás. No seu depoimento, o engenheiro afirmou ter pago propina para o ex-gerente da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), Glauco Legatti.

Enquanto Legatti prestava seu depoimento à CPI da Petrobrás, um dos principais delatores da Operação Lava-Jato, o doleiro Alberto Youssef, dava um novo depoimento à Justiça, nesta terça-feira (31), com novos detalhes sobre os pagamentos recebidos de empresas envolvidas na Operação Lava Jato. Veja a primeira parte do depoimento na seção Vídeo em Destaque ao lado e a segunda parte clicando aqui.

O executivo da Petrobrás,  negou as afirmações de Shinko em audiência pública da CPI da Petrobrás, a qual foi levado na qualidade de testemunha, realizada nesta terça-feitra ( 31), em Brasília:

“Não recebi um centavo do senhor Shinko Nakandakari. Isso é fato. Eu não tomei nenhuma ação mais direta contra o senhor Shinko, tendo em vista que qualquer ação não seria conveniente neste momento, já que tem tanta coisa acontecendo. O que de pronto fiz, logo depois que ele fez a delação em Curitiba, entramos com petição para que eu, de viva-voz, vá lá esclarecer ao sr. Sergio Moro que não recebi o dinheiro do sr. Shinko”, se defendeu Legatti.

Os pagamentos para Legatti, segundo Shinko, foram feitos mesmo depois do início da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal. Durante seu depoimento à CPI, o ex-executivo disse que não houve superfaturamento nas obras da Rnest, apresentando planinhas com a evolução dos custos da obra para mostrar que os preços pagos foram justificados e, segundo ele, foi cumprido o seu orçamento de R$ 26 bilhões para a obra, exceto os aditivos decorrentes das mudanças de escopo da obra

O delator confirmou que pagou R$ 1 milhão “em espécie” e “em parcelas” para o ex-diretor de Serviços da Petrobrás Renato Duque. Outros R$ 4,4 milhões também teriam sidos pagos para o ex-gerente de Engenharia Pedro Barusco. Inicialmente, segundo Shinko, os pagamentos de suborno eram feitos em espécie, mas depois foram substituídos por notas frias de sua empresa.

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