PAINEL DEBATERÁ REGULAÇÃO PARA EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO APÓS ACIDENTE DA DEEPWATER HORIZON NA OTC
Os marcos regulatórios para operação em águas profundas são sempre bastante debatidos por operadoras, agências reguladoras e governos. Um dos acidentes mais emblemáticos ocorreu em 2010, quando o Deepwater Horizon, plataforma da Transocean, arrendada à British Petroleum, explodiu e afundou no Golfo do México. Um painel na Offshore Technology Conference (OTC) 2015, no dia 4 de maio, fará um resumo das atuais regulações depois do trágico acidente.
O evento ocorrerá das 14h às 16h, na sala 306, com moderação de Alvaro Negrao, da Chevron, e Carlos Mastrangelo, da SBM Offshore. Os palestrantes serão Marcelo Mafra Borges de Macedo (foto), da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Alfonso Zegbe, da Agência de Segurança Energética e Ambiental do México, Anne Myhrvold, da Agência norueguesa responsável pela segurança no setor de petróleo e Brian Salerno,do Departamento de Segurança e Aplicação de Leis Ambientais dos Estados Unidos.
Os palestrantes irão falar sobre as mudanças que ocorreram após o incidente de Macondo e seu impacto no custo e cronograma em ativos exploratórios e desenvolvimento em águas profundas. Além disso, as agências irão debater como a implementação de novas tecnologias e novos parâmetros de planejamento podem afetar a corrente operacional e normas de segurança em offshore.
O acidente ocorreu quando a sonda estava na fase final da perfuração de um poço no Canion do Mississippi, bloco 252 no Golfo do México, quando fluido vazou do poço, levando a uma explosão. Onze pessoas morreram e sete ficaram feridas. Foram quase três meses de óleo sendo derramado no mar até a BP anunciar que havia conseguido estancar o vazamento.
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