ADVOGADO DA CHEVRON DESQUALIFICA PROCURADOR E DIZ QUE ÓLEO VAZADO NÃO É DO CAMPO DE FRADE
Não faltava mais nada. Agora, o advogado da Chevron, o jurista Nilo Batista, que já foi governador do Estado do Rio de Janeiro, afirmou que “A Chevron tem quatro provas de que esse segundo óleo não é óleo do reservatório de Frade”, disse Batista, afirmando também que existe uma falha geológica entre os dois acidentes, outra prova de que o segundo vazamento não seria consequência do primeiro. Nilo Batista também está tentando desqualificar o Procurador da República Eduardo Santos Oliveira, ao dizer que ele não tem competência para atuar no caso contra a companhia porque o acidente ocorreu em águas fora do limite territorial brasileiro. “O fato se deu fora da água territorial brasileira, além das12 milhas da União, portanto é um caso extraterritorial e deve ser da competência da capital onde mora o causado, no caso o Rio de Janeiro, não Campos”, disse o advogado da Chevron. Para ele, um procurador do Rio de Janeiro deveria assumir o caso e avaliar as acusações de Oliveira. A Chevron é a concessionária operadora do campo de Frade e a Transocean a operadora da sonda Sedco 706 que fazia a perfuração de um poço quando um erro operacional causou um acidente que levou ao vazamento de 2,4 mil barris de petróleo no mar, me novembro do ano passado. Uma nova mancha de petróleo encontrada pela Chevron no início do mês, que levou à descoberta de uma fissura de800 metros de onde saíram pelo menos159 litros depetróleo (1 barril), não tem relação com o primeiro acidente, segundo Batista. Dos 17 executivos que estão proibidos de deixar o país por uma medida cautelar impetrada na sexta-feira, apenas quatro ainda não entregaram o passaporte, o que será feito até amanhã.
Deixe seu comentário