COPPE-UFRJ USARÁ EQUIPAMENTO DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA PARA PESQUISAS DE PETRÓLEO | Petronotícias




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COPPE-UFRJ USARÁ EQUIPAMENTO DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA PARA PESQUISAS DE PETRÓLEO

CoppeUm novo aparato de ressonância magnética nuclear será utilizado para monitorar e explorar poços de petróleo pelo Laboratório de Engenharia de Poços e Engenharia Mecânica do Instituto Alberto Luiz Coimbra da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe- UFRJ). O equipamento, cujo projeto obteve financiamento de R$ 1,8 milhão da Finep, foi inteiramente desenvolvido com tecnologia nacional.

A instituição, que já possui parcerias com a Petrobrás, BR Distribuidora e Petrogal, adquiriu o aparelho por meio do Programa de Planejamento Energético da Coppe com recursos da Agência Nacional do Petróleo (ANP). A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, foi a responsável por financiar o projeto, desenvolvido no Brasil pela empresa Fine Instrument Technology (FIT).

A aplicação da ressonância para operações em poços de petróleo é feita por uma única empresa no mundo, a Schlumberger, que utiliza instrumentos dentro dos poços. De acordo com o encarregado do programa, o professor Maurício Arouca, essa será a primeira vez que serão feitas aplicações de ressonância em laboratório.

Arouca afirma que o processo de ressonância é usado para a leitura do que está acontecendo dentro da rocha. “Sabendo o comportamento dela, você pode aplicar determinadas tecnologias para aumentar a produção”, afirmou ele.

O equipamento, denominado Specfit, pode ser utilizado também para monitoramento do poço. O conhecimento em tempo real daquilo que ocorre dentro do local pode ajudar as empresas a prever as possibilidades do poço entrar em colapso. “Você já antecipa as providências de reparo, para não ficar com o poço parado durante meses, porque isso seria um prejuízo gigantesco”, comentou o coordenador do projeto.

De acordo com Arouca, a ressonância complementa as técnicas de raio X, responsáveis por retratar os componentes sólidos da rocha. A soma das duas informações permite a reprodução visual do rochedo e facilita a descrição do que ocorre a cada intervenção da operação.

O equipamento já começou a ser montado e deve ser inaugurado na próxima quarta-feira (20), quando terá início uma fase de testes com amostras de rochas.

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