BRASILEIRO DESENVOLVE EQUIPAMENTO PARA DIMINUIR ACIDENTES EM MOVIMENTAÇÃO DE CONTÊINERES
Por Bruno Viggiano (bruno@petronoticias.com.br) –
Nos quase seis anos trabalhando com movimentação de contêineres, o torrista Claudio Martins já presenciou acidentes com colegas de plataforma algumas vezes. Os ferimentos vão de dedos perdidos até fatalidades pela não utilização do equipamento de segurança adequado. Para diminuir o número de acidentes, mais alto do que o divulgado pela imprensa, de acordo com Claudio, ele desenvolveu uma bandoleira para que os trabalhadores pudessem ter ambas as mãos livres durante seu deslocamento pela embarcação. Segundo o idealizador da bandoleira, as companhias que vierem a adquirir o produto também terão muito a lucrar, principalmente na diminuição de gastos em ações indenizatórias. O projeto já foi apresentado para algumas companhias, entre elas a Odebrecht, mas as propostas feitas para o empreendedor não o agradaram. O futuro da bandoleira pode ser fora do país, ou pelo menos é essa a intenção de Claudio, que está se dedicando a traduzir o projeto para inglês, facilitando a apresentação para investidores estrangeiros.
Como surgiu a ideia de desenvolver esta bandoleira?
Eu trabalho no setor offshore desde 2009, na função de torrista. Desde quando comecei a trabalhar nesta área, já vi diversos acidentes com companheiros de serviço por não utilizarem o material necessário para a movimentação de contêineres. Eu já tive experiências profissionais fora deste segmento e sempre fui muito curioso, então comecei a pensar em uma maneira de melhorar a condição de trabalho na plataforma. A bandoleira me veio à cabeça para diminuir os acidentes.
Por que as companhias se interessariam em adquirir este produto?
As indenizações pagas para os feridos em acidentes a bordo são bastante altas, girando em torno de 400 mil a 500 mil reais. Além da economia com estas ações, a credibilidade da companhia também está em jogo. Toda vez que o contador de dias sem acidentes é zerado, a empresa perde credibilidade. Ainda há o custo com helicóptero para resgatar feridos, o que não sai barato.
Qual o diferencial da sua bandoleira?
O equipamento é todo feito em pano antichama e adesivos 3M reflexivos. A utilização de material reflexivo é essencial para a visualização por parte do guindasteiro de onde está o outro trabalhador. O fechamento com velcro é muito importante. Se em alguma operação a bandoleira ficar presa em algo, o velcro faz com que ela se abra e não cause prejuízos à saúde do trabalhador. O interior da bandoleira, em espuma, também faz o seu uso mais confortável.
O senhor já viu acidentes acontecerem por conta da não utilização de um equipamento deste tipo?
Quando se está na plataforma movimentando contêineres, diversos tipos de acidentes acontecem. Já vi amigos perderem dedos, braços e já ouvi relatos de pessoas tendo o crânio esmagado. Essas situações são mais comuns do que ouvimos em relatos na imprensa.
Para quais empresas o senhor já apresentou o projeto?
Eu já tive a oportunidade de me encontrar com representantes da Odebrecht. Eles se mostraram interessados no projeto, mas a proposta que me fizeram não me agradou. Durante a reunião, foi sugerido que eu deixasse dez exemplares com eles para uma fase de testes, sem qualquer tipo de remuneração.
O senhor pretende abrir uma empresa para desenvolver o projeto em uma escala maior?
Eu já fui empresário, então tenho ainda uma empresa em meu nome, a Cia da Luz. No momento, meu maior interesse é encontrar um investidor que acredite no projeto e que queira crescer comigo. Acredito muito no potencial da bandoleira que desenvolvi.
Qual o próximo passo para o desenvolvimento do projeto?
Nesse momento, eu estou me dedicando a traduzir todo o projeto para inglês. Espero conseguir apresentar a bandoleira para empresas internacionais. Já coloquei no Youtube um vídeo que demonstra como funciona o equipamento, e o objetivo é alcançar o máximo de pessoas possível com ele para despertar o interesse de investidores.
Quais companhias já se mostraram interessadas em adquirir a bandoleira?
Uma empresa de EPI ficou interessada, mas eles queriam comprar a minha patente por um valor muito abaixo do que me interessa. Depois me ofereceram ainda uma porcentagem na venda do produto, por um número definido de anos, mas também não era uma proposta interessante.
Tomara que tudo de serto que deus te
abençoe VC . eu também trabalho com movimentação de cargas na imprensa integra na construção de modolos do navio plataforma 67 no porto do açu . e agente lá mexemos com muitos comtane éo material era ums pega chamado Ruck
mandenos uma proposta