CONSELHO DA PETROBRÁS AVALIA NOVO PLANO DE INVESTIMENTOS NESTA SEMANA
O novo plano de negócios da Petrobrás para 2015-2019, que vem sendo ansiosamente aguardado por todo o mercado de óleo e gás brasileiro, será apresentado ao conselho de administração da companhia nesta sexta-feira (26). Apesar da alta expetativa das empresas em torno dos novos números, já é sabido que o volume de investimentos sofrerá uma redução significativa, estimada atualmente entre 30% e 40%.
O plano de negócios anterior da Petrobrás previa investimentos somados em US$ 206,8 bilhões em cinco anos, mas o novo está previsto para ficar entre US$ 129 bilhões e US$ 161 bilhões, a depender de como será a avaliação do Conselho de Administração.
A maior parte dos recursos será direcionada para a área de exploração e produção, como já foi anunciado pelo presidente Aldemir Bendine (foto). A perspectiva é que a área de abastecimento perca espaço, mas ainda não está claro o que será definido em relação ao Comperj e à Rnest, que já sofrem com atrasos e podem ser ainda mais impactados pela redução dos investimentos.
O alto endividamento da estatal aliado à crise gerada pela Operação Lava Jato e aos baixos preços do barril no mercado internacional são os principais motivos para a redução drástica no plano de negócios. Para se ter ideia, as dívidas da companhia, somadas às obrigações contratuais de compra de gás, vão gerar um custo total de R$ 643 bilhões até 2019 para a Petrobrás.
Bendine afirmou, em audiência no Senado no final de abril, que a meta é conseguir reduzir o endividamento dos atuais 4,77 vezes para 2,5 vezes nos próximos anos (o índice se refere ao número de anos que a Petrobrás precisaria para pagar suas dívidas usando a geração de caixa).
Apesar de o plano de negócios anterior prever um volume maior de recursos, a empresa já vinha tendo dificuldade para cumprir seu planejamento. Ele indicava, por exemplo, um investimento médio de US$ 41,36 bilhões anuais, mas os aportes em 2014 somaram apenas US$ 37 bilhões.
Gostarias de receber link com notícias.
Parece piada! É um absurdo jornalistas usarem a expressão “…crise gerada pela Operação Lava Jato…”
A crise foi gerada por políticos corruptos e células cancerígenas dentro da própria Petrobras. E ainda tem as estratégias burras adotadas pela companhia, que é gerida por incompetentes ligados ao governo.