GOVERNO TENTA DESQUALIFICAR DENÚNCIAS DE RICARDO PESSOA EM SUA DELAÇÃO PREMIADA | Petronotícias




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GOVERNO TENTA DESQUALIFICAR DENÚNCIAS DE RICARDO PESSOA EM SUA DELAÇÃO PREMIADA

EDINHOA divulgação de alguns trechos da delação premiada do ex-presidente da UTC Ricardo Pessoa, caiu como uma  bomba no colo do governo Dilma. Neste sábado ( 27), o ministro da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República, Edinho Silva, um dos envolvidos por Pessoa,  negou que tenha pressionado o empresário Ricardo Pessoa, da UTC, para pagar propina, por meio de doações  em troca da manutenção de contratos da empresa com a Petrobrás. E ainda ameaçou. O ministro disse que, caso sejam verdadeiras as declarações atribuídas a Pessoa, no âmbito da colaboração com o Ministério Público Federal, pedirá a anulação da delação premiada.

“ Me causa indignação que meu nome tenha sido envolvido numa delação premiada. O vazamento seletivo da delação. Me causa indignação a tese de criminalização seletiva das doações da nossa campanha, enquanto outros partidos também receberam doações”

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que o benefício da delação premiada pode ser suspenso pela Justiça caso fique comprovado que o depoimento dado não seja verdadeiro. Cardozo disse que pessoa quer benefícios  ao entrar na delação premiada e que pode, inclusive, mentir sobre tudo:

“ A presidente está absolutamente tranquila. O governo e todas as pessoas que são atingidas por uma delação têm interesse claro que a investigação vá a fundo e o mais rápido possível. Porque não há nada pior do que haver uma acusação que você nem sabe se ela real, não tem como se defender. Então, quanto mais rápida for a investigação, mas aprofundada também para que a verdade venha à tona, é melhor para aqueles que sabem que efetivamente são inocentes.

Edinho Silva ainda sustentou que os diálogos que manteve com Ricardo Pessoa não tiveram contratos com a Petrobrás como parte de seu conteúdo. Ele já havia reconhecido que teve três reuniões com Ricardo Pessoa, no período de campanha.

“Como coordenador financeiro da campanha, dialoguei  com dezenas de empresários brasileiros, como também fez todo o tesoureiro das demais campanhas.  Nenhum empresário fez qualquer afirmação que insinuasse que meus diálogos não tivessem ocorrido dentro da legalidade, com lisura e transparência. ”

O empresário Ricardo Pessoa acusa muito mais políticos e revela detalhes desconhecidos até agora, como a gravação em vídeo feito por câmeras de segurança da UTC, conversas com o tesoureiro João Vacari Neto. A relação de olíticos envolve o Ministro da Justiça, Eduardo Cardoso, o da Casa Civil, Aloisio Mercadante,  os Senadores Fernando Collor e Gim Argelo, o ex-ministro José Dirceu e muitos outros.

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Redação PetronotíciasMarcus M. SchlösserAssis Pereira Recent comment authors
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Assis Pereira
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Assis Pereira

O QUE A PETROBRAS NÃO PODE ESCONDER SÃO OS TESTEMUNHOS QUE PRESENCIARAM A ROUBALHEIRAS: SEGUE DENUNCIAS COM O TEMA: IMPACTO NOS PADRÕES CONTRATUAIS VIGENTES NA ENGENHARIA DA PETROBRAS DECORRENTES DOS ACORDOS QUE A PETROBRAS CELEBROU COM A ABEMI – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHARIA INDUSTRIAL. 1. INFORMAÇÕES PRELIMINARES: Em 29 de abril de 2003 o Grupo de Trabalho criado pelo Diretor Duque que denominou de “GT-ABEMI-ENGENHARIA DA PETROBRAS”, emitiu o Comunicado de nº 1 denominado “Adequação das Condições Contratuais” onde foi abordada a regulamentação do Fluxo de Caixa e Eliminação do Risco Cambial (Anexo…). Nesse Comunicado foi dito aos associados que… Read more »

Assis Pereira
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Assis Pereira

GÊNESIS DA CORRUPÇÃO NA PETROBRAS Na qualidade de ex-empregado da Petrobras, trabalhando por décadas como engenheiro especialista em contratação de grande porte, fui testemunha do início do processo de aparelhamento que foi engendrado na maior empresa nacional, orquestrado por sindicalistas, políticos e empresários inescrupulosos, lobistas e aproveitadores de plantão. No idos de 2003, fim do mandato de FHC e inicio do primeiro mandato do Lula, instalou-se na área de RH da Petrobras uma “mão sindicalista” operacionalizada naquela oportunidade pelo atual chefe da comunicação institucional, Wilson Santarosa, sindicalista incrustado na Estatal a serviços do esquema fraudulento que lá se instalou naquela… Read more »

Marcus M. Schlösser
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Marcus M. Schlösser

Ministério Público,
Seria interessante e proveitosa uma entrevista com o sr. Assis Pereira.
São informações com riqueza de detalhes, que não devem passar ao largo.