PRODUÇÃO MUNDIAL DE PETRÓLEO COMEÇA A DIMINUIR
Ao mesmo tempo em que a oferta de petróleo, dos Estados Unidos e membros da Organização dos Países Exploradores de Petróleo (Opep), cresceu bastante no último ano, fazendo com que o preço do barril de petróleo despencasse para menos de US$ 60, outras regiões produtoras do insumo estão passando por um declínio nos seus números, desde a Colômbia até a Noruega, passando também pelo norte da China.
O número de grandes projetos fechados no setor de óleo e gás no último ano evidencia a situação. Enquanto a média entre 2002 e 2013, de acordo com o Deutsche Bank, foi de mais de 20 grandes projetos assinados por ano, em 2014, apenas seis foram aprovados pelas companhias. O destino dos grandes projetos tem sido a gaveta, aguardando uma melhor situação conjuntural, ou a lata de lixo.
O cenário para os próximos anos não é dos mais animadores na oferta de petróleo por parte dos países não membros da Opep, segundo a Agência Internacional de Energia. A expectativa é de que as produções parem de crescer, além de queda na produção da Rússia, México e outros lugares.
São exemplos desse novo momento da indústria os projetos suspensos ou adiados da Shell e Chevron na Nigéria, Noruega e Ártico canadense. A Petrobrás apresentou no último mês seu novo Plano de Negócios com uma meta de produção doméstica, para 2020, 33% menor que a anterior.
Com esta redução, o preço do barril de petróleo deve voltar a subir, prejudicando consumidores e afetando o crescimento econômico, como afirmam investidores e executivos da indústria.
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