PETROBRÁS RETIRA BLOQUEIO SOBRE LICITAÇÕES E CONTRATOS DA TKK ENGENHARIA

A TKK Engenharia poderá novamente integrar licitações e contratos da Petrobrás. A tradicional empresa de engenharia teve seu processo arquivado pela Controladoria Geral da União (CGU) e, com isso, não há mais bloqueio algum para participar de projetos da estatal. As alegações contra a TKK foram consideradas infundadas, e não permitiram conclusões apontando para irregularidades contratuais.

A decisão da Petrobrás pode ser uma luz no fim do túnel para grandes empresas nacionais que se viram no olho do furacão com o início da Operação Lava Jato, da Polícia Federal. A situação pela qual a TKK vem passando também é enfrentada por diversas outras empresas fornecedoras da Petrobrás.

Em recuperação judicial desde junho, a TKK começou a passar por momentos ruins em março, quando foi cortada da lista de empresas cadastradas junto à Petrobrás. O fato de já ter sido classificada como fornecedora grau A de qualidade da Petrobrás, não impediu que a empresa fosse listada com outras 23 na lista empresas cortadas. A alegação da petroleira era o fato da TKK ter sido citada como agente de um cartel, de acordo com a delação premiada do ex-gerente executivo de Engenharia da estatal, Pedro Barusco.

A TKK vinha discutindo diversos aditivos com a Petrobrás quando teve seus contratos cancelados “de forma unilateral”, segundo a fornecedora. A empresa teve sua crise agravada, acumulando um endividamento superior a R$ 60 milhões, e entrou em processo de recuperação judicial. Além da TKK, foram bloqueadas pela Petrobrás: Alusa, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Carioca Engenharia, Construcap, Egesa, Engevix, Fidens, Galvão Engenharia, GDK, Iesa, Jaraguá Equipamentos, Mendes Junior, MPE, OAS, Odebrecht, Promon, Queiroz Galvão, Schahin, Skanska, Techint, Tomé Engenharia e UTC.