APÓS MANIFESTAÇÕES, PETROBRÁS DIZ QUE ESTÁ ESTRUTURANDO NOVO MODELO DE NEGÓCIOS PARA O COMPERJ
Cerca de cinco mil pessoas, segundo os organizadores, se manifestaram em frente à sede da Petrobrás, nesta segunda-feira (24), pela retomada das obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), interrompidas com a crise que afeta a companhia. A estatal, no entanto, emitiu nota afirmando que as obras não estão paralisadas e que as obras da central de utilidades do Comperj que irá suportar a partida da unidade de processamento de gás natural (UPGN) estão em andamento.
No mesmo documento, a Petrobrás também afirmou que está estruturando um modelo de negócios, que inclui parcerias, para a conclusão do projeto da Refinaria Trem 1. Segundo a estatal, 21 grandes contratos de construção e montagem estão vigentes, cerca de 11.500 trabalhadores estão em atividade e as obras já estão 85% concluídas.
O ato foi notado pela Petrobrás, que recebeu representantes do movimento na sede da companhia. Foram recebidos o prefeito de Itaboraí, que também é presidente do Consórcio Intermunicipal do Leste Fluminense (Conleste), composto por 15 municípios, Helil Cardoso (foto), além do prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, entre outros políticos.
O Comperj tem como principal função aumentar a capacidade de refino da Petrobrás, atendendo ao crescimento da demanda de derivados de petróleo, como óleo diesel, nafta petroquímica, querosene de aviação, coque e gás liquefeito de petróleo (GLP). O novo plano de negócios da Petrobrás adiou de 2016 para outubro de 2017 o início da operação da central, causando insatisfação em diversos segmentos da cadeia de óleo e gás, desde trabalhadores até empresários.
Isso é uma grande mentira! Pois eu trabalhei por 04 anos e aquilo lá parece o deserto do Saara, só tem esqueleto o 1º Unidade era para estar funcionando desde 2011 e se retorna somente lá para 2022. E na verdade hoje não passa de 4.000 pessoas e o UPGN esta demitindo colaboradores.