CNI AUXILIA EMPRESAS BRASILEIRAS EM ABERDEEN E JÁ PLANEJA MISSÕES PARA A AMÉRICA LATINA | Petronotícias




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CNI AUXILIA EMPRESAS BRASILEIRAS EM ABERDEEN E JÁ PLANEJA MISSÕES PARA A AMÉRICA LATINA

speoffA presença brasileira em Aberdeen não foi pequena, e fomentou parcerias tecnológicas para as diversas áreas da cadeia de óleo e gás. Com o intuito de movimentar investimentos no mercado brasileiro, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) compareceu à Offshore Europe dando apoio a empresas de seis estados e obteve boas perspectivas para a concretização de novas parcerias no setor. Segundo a organização do evento, a comitiva liderada pela CNI foi a maior do Brasil no feira e uma das três maiores a representar países na Offshore Europe deste ano. O analista internacional da CNI e da Rede CIN, Felipe Costa, afirma que os empresários brasileiros conseguiram avançar nas negociações com companhias de fora, e alguns já agendam visitas a estaleiros com possíveis investidores. De acordo com Costa, a ida de pequenas e médias empresas à feira trouxe experiência aos representantes brasileiros, que contaram com apoio da Apex e da ONIP para se relacionar com mercados estrangeiros em Aberdeen.
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Como a busca por novos investimentos segue se renovando no segmento de óleo e gás, os olhos da indústria já se viram para os grandes eventos do próximo ano. Segundo a analista de negócios da Rede CIN de Minas Gerais, Kellen Veloso, a CNI vem estudando realizar missões em novos mercados da América Latina. O objetivo é levar empresários a feiras mais voltadas à comercialização de serviços e produtos, atingindo também setores ainda pouco conhecidos pelas companhias brasileiras.

Qual foi o planejamento para trazer empresas de Minas?

Nós na CNI coordenamos a Rede CIN, e promovemos essas missões no exterior com apoio da Apex. Nesses casos são ações nacionais, que exigem a adesão de ao menos cinco estados. Nós fazemos um planejamento no final do ano anterior, e o setor energético foi priorizado neste ano para novas missões, porque houve maiores demandas. Então estivemos na OTC, com um grupo menor, e agora organizamos a de Aberdeen.

Existe critério para a escolha das empresas?

Nós temos um trabalho de planejamento para o setor, com uma análise econômica das empresas. Fazemos uma pesquisa, com federações e sindicatos empresariais, para entender as demandas, e então eles apontam as ações que desejam fazer. Neste ano foram nove setores, sendo duas missões voltadas ao setor energético. No total, apoiamos seis estados na feira.

A CNI coordena todos esses estados?

Sim. Todas as ações têm uma federação responsável por articular, e as demais ficam como colaboradoras. Qualquer empresa pode aderir por meio do seu Centro Internacional de Negócios da federação. Geralmente, o articulador tem um papel mais central na organização da agenda e nos contatos com fornecedores, mas a decisões são feitas em conjunto. Fazemos reuniões de plano de controle, principalmente com os estados que já estão mandando empresas.

Existe uma integração entre CNI, ONIP e SEBRAE?

Sim, temos parceiros que são estaduais e outros que estão integrando a ação. Esta missão foi feita em convênio com a Apex, e tivemos participação da ONIP dando apoio às companhias, em um papel de consultoria. Durante toda a nossa missão tivemos esse apoio, e achamos que algumas empresas realmente precisam. O grupo com o qual costumamos trabalhar é de pequenas e médias empresas, então essa ajuda é fundamental pra que elas se desenvolvam aqui.

Os resultados da feira serão computados em algum tipo de relatório?

Haverá um relatório, e estamos fazendo também uma pesquisa para que possamos ver os resultados da ação. Como é uma missão, nós promovemos tanto a inovação quanto o foco na geração de negócios, e buscamos analisar também a expectativa das empresas com a participação na feira. E a ONIP agregou muito à nossa agenda com a parte da consultoria e da gincana tecnológica. Acho que isso foi bem visto pelos empresários que estão aqui.

Como está sendo visto o resultado do grupo?

Pelo que venho conversando com as empresas, está sendo visto de forma bem satisfatória. Elas estão com uma boa perspectiva, e algumas já têm reuniões marcadas para empresários estrangeiros irem ao Brasil e visitarem instalações. Enquanto umas estão bem avançadas, outras estão ainda em processo inicial, então tem de todos os tipos.

Há algum outro planejamento além de Houston e Aberdeen?

Vamos terminar em outubro o nosso planejamento para o próximo ano, e já estamos com algumas ideias. Nós conversamos com alguns empresários, e ano que vem vão acontecer a ONS e a OTC, então devemos fazer alguma missão. Ainda estamos levantando isso, e talvez façamos uma na América Latina, porque estamos querendo ir atrás de um novo mercado. Devemos buscar algum mercado mais voltado para o comércio, porque o que vimos em Aberdeen é muita parceria para investimento e tecnologia. Seria interessante uma missão mais voltada para a exportação.

Estão avaliando algum país em especial?

Pelo que tenho visto e conversado, Peru e Colômbia. Esse seria o foco.

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