PLANO DE NEGÓCIOS DA A.HAK PRIORIZA MERCADOS DA AMÉRICA DO SUL E CENTRAL
Por Bruno Viggiano (bruno@petronoticias.com.br) –
A holandesa A.Hak participou nos últimos doze anos da Rio Pipeline e o impacto do momento ruim vivido pelo setor de óleo e gás nacional, aliado à crise econômica brasileira, foi percebido na edição deste ano, de acordo com o diretor de vendas da empresa, Paulo Martinez. Apesar de menor e com menos expositores que nas últimas edições, a feira apresentou inovações que chamaram a atenção do executivo. A conjuntura, no entanto, não alterou os planos de atuação da A.Hak no Brasil, com a recente abertura de uma divisão voltada à instalação de dutos através de perfuração, prevista no plano de negócios da empresa, lançado quatro anos atrás. Dentro deste plano, a companhia traçou como meta pulverizar mercados, expandindo sua atuação para todos os países da América do Sul e Central.
Quais as impressões da A. Hak com a Rio Pipeline deste ano?
A Rio Pipeline é a melhor feira para a empresa no Brasil. Tivemos um contato direto com clientes antigos e conhecemos potenciais novos clientes. Sentimos uma retração de mercado, normal pelo momento que vive a economia. Em relação à última edição, acredito que o número de expositores caiu em cerca de 40%.
Alguma inovação chamou a atenção na feira?
Posso dizer que tive gratas surpresas. São inovações que eu vejo sendo incorporadas à nossa linha de serviços. Essas novidades podem ser incorporadas através de parcerias, atendendo demandas existentes de mercado.
Que soluções A.Hak oferece para o setor de óleo e gás?
Nós temos toda uma linha de pigs instrumentados para inspeção de dutos, dentro da nossa divisão de inspeção e limpeza de tanques. Para a Rio Pipeline, levamos nossas tecnologias de perfuração. Estamos trazendo para o Brasil o serviço de direct pipe, já muito popular em todo o mundo, mas pouco conhecido no país. É um serviço de instalação de dutos através de perfuração. Sua aplicação é bastante utilizada na aproximação de praias ou cruzamentos de rios, por exemplo.
Como o senhor vê o atual momento do setor de óleo e gás?
Há uma retração de mercado por vários fatores. O preço do barril de petróleo, sem dúvidas, é o mais impactado por esses fatores. É um momento adverso para a indústria em geral, com a economia desaquecendo.
Quais as soluções possíveis para atravessar essa fase?
Os empresários têm buscado olhar novas oportunidades e horizontes, repensando modelos de negócios, por exemplo. Internacionalizar a marca também é uma saída cada vez mais frequente e essa é uma aposta da A.Hak.
Como vem sendo esse processo de internacionalização da empresa?
A A.Hak tem origem holandesa, com atuação forte no Brasil, contando com duas unidades em Itu, no interior de São Paulo. Dentro do plano de negócios da empresa, lançado quatro anos atrás, ficou decidido que iríamos pulverizar mercados, com atenção especial para América do Sul e Central. Nosso objetivo é estar presente em todos os países dessas regiões.
Quais serviços a A.Hak holandesa oferece que a brasileira ainda não conta?
Na Holanda, a empresa está organizada em doze divisões, enquanto no Brasil somos apenas duas. Dentro da nossa divisão de Serviços fica a parte relacionada a tanques, dutos, inspeção de tubulações e serviços com nitrogênio. Mais recentemente, abrimos nossa divisão de perfuração e por enquanto são esses os planos da empresa.
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