SÓCIO DA SCHAHIN FECHA ACORDO DE DELAÇÃO PREMIADA NA OPERAÇÃO LAVA-JATO
Seguindo o caminho adotado por muitas empresas envolvidas nos escândalos de corrupção da Petrobrás, a Schahin vem colaborando com as investigações da Operação Lava-Jato e conta agora com um delator no processo. O executivo Salim Schahim (foto), um dos sócios da companhia, firmou novo acordo de delação premiada, homologado nesta semana pelo juiz Sérgio Moro, e já iniciou seus depoimentos para a força-tarefa da investigação.
As negociações para a delação vinham sendo especuladas desde o início do mês, indicando também para a realização de um acordo de leniência. Atualmente em processo de recuperação judicial, a companhia não dispõe de recursos para pagar a multa de ressarcimento à Petrobrás pelos crimes cometidos, fator que impulsionou a decisão por acordos com a Justiça.
Questionado pelos investigadores, Salim vem depondo nesta semana acerca das condições envolvidas no empréstimo de R$ 12 milhões ao pecuarista José Carlos Bumlai, cuja dívida, segundo o executivo, nunca teria sido paga.
A expectativa é de que a empresa feche novos acordos de delação para amenizar as punições financeiras da Justiça. Citado pelo delator Eduardo Musa como responsável pelas negociações de propina dentro da companhia, o acionista Fernando Schahin deve firmar novo acordo de delação premiada junto ao Ministério Público Federal (MPF).
Finalmente, parece que as empresas entenderam que não é pelos meios sórdidos que elas vão alcançar os seus objetivos. Não existe corrupção sem os atores: o corruptor e o corrupto. Assim, não se pode dizer que os meios justificam os fins, pois ganhar um contrato subtraindo recursos de uma empresa, pois não é do seu bolso que ele sai, constitui um crime quase inafiançável. Em qualquer outro país sério todos já estariam na cadeia cumprindo suas penas.
É como diz o ditado popular: um dia a verdade vem à tona.
Sr. Salim, diga toda a verdade e doa a quem doer.
Ivan,
O fim não tem justificativas pelos meios utilizados, principalmente pelos coadjuvantes da “Regra do Jogo = Lava Jato”… A Schain já desmontou o circo, paralisou obras e unidades flutuantes, antes da decisão da justiça, demitiu todo o seu grupo operacional de trabalhadores, agora é salvar a pele, com penas brandas e discursos repetido, por todos os acusados e investigados, todos topam no agente intermediário dos malditos partidos políticos desse pais, se fossem bons, não seriam chamados de partidos e sim UNIDOS, seja pelo bem ou pelo mal, seja por gangues ou quadrilhas, como queiram chamar.
Sds,