OPEP PREVÊ QUEDA NA OFERTA DE PETRÓLEO POR PAÍSES DE FORA DO GRUPO E MAIORES DEMANDAS PARA 2016
Ao passo que amplia a sua produção no mercado internacional, a Opep prevê uma redução na oferta de petróleo por países de fora do grupo. A organização reduziu em 250 mil barris diários a estimativa para o próximo ano de produção dos seus competidores, que teriam uma média de 57,14 milhões de barris por dia no novo cálculo. Na comparação com este ano, a queda é de 380 mil barris. A associação, que espera um aumento nas demandas no ano que está por vir, prevê que a cadeia produtiva norte-americana deve se enfraquecer nos próximos meses devido aos impactos sofridos com o baixo preço do insumo.
De acordo com a nova análise da organização, a produção de óleo de xisto nos Estados Unidos vem declinando desde abril e o cenário deve se intensificar. “Essa tendência de queda deve se acelerar nos próximos meses, em função de vários fatores, principalmente os preços baixos do petróleo e a diminuição das atividades de perfuração”, aponta o documento.
A Opep, por sua vez, liderada pelo secretário-executivo Abdalla El Badri (foto), mantém alta a sua meta de produção. Na última semana, a associação oficializou a projeção produtiva de mais de 30 milhões de barris. A previsão do grupo de países exportadores é de que o baixo preço do barril deve impulsionar um crescimento nas demandas de petróleo em 2016. No total, a organização prevê um aumento de 1,25 milhão de barris diários em relação às atuais demandas.
O cálculo, no entanto, não é definitivo. Segundo o grupo, a estimativa “está sujeita a incertezas consideráveis, que incluem o ritmo de crescimento econômico, a evolução dos preços do petróleo e condições climáticas, assim como o impacto de políticas de substituição de energia”.
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