ELETROBRÁS AUTORIZA VENDA DE SUBSIDIÁRIA E ELEVA EXPECTATIVAS PARA NOVO LEILÃO DE ATIVOS EM 2016
O momento é de vender ativos e angariar fundos para superar o momento ruim da economia. Essa vem sendo a política adotada pelas estatais brasileiras e, frente às dificuldades vividas pelo setor energético, é hoje o principal foco da Eletrobrás. A companhia autorizou, em assembleia com acionistas nesta segunda-feira (28), a venda da distribuidora de energia Celg-D, braço responsável por atender ao estado de Goiás. A subsidiária teve sua renovação aprovada e deverá ser leiloada na bolsa de valores, em certame que pode movimentar cerca de R$ 2,8 bilhões.
A desestatização deve se firmar como nova prática para obtenção de recursos na empresa comandada pelo presidente José da Costa Carvalho Neto (foto). Com a nova decisão, a venda da subsidiária passa a depender da aprovação do processo de conversão de sua dívida, que aguarda avaliação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
As expectativas são altas quanto à realização de um leilão para ofertar ativos da subsidiária no próximo ano. A desestatização da empresa na Bovespa poderia render um faturamento bilionário à Eletrobrás, considerando-se as fatias detidas também pelo governo de Goiás e funcionários da companhia.
Ao passo que aprovou a venda da Celg-D, a assembleia de acionistas optou pelo adiamento da decisão quanto à privatização de outras seis concessionárias de energia. A análise de uma possível oferta das empresas, que atendem aos estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Piauí, Rondônia e Roraima, foi posta de lado na pauta do encontro.
Deixe seu comentário