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DOIS MIL FUNCIONÁRIOS DA USIMINAS DEVEM SER DEMITIDOS ATÉ O INÍCIO DE FEVEREIRO

UsiminasO setor siderúrgico nacional vem passando por uma crise e as demissões na indústria já estão acontecendo. Na CSN 300 funcionários foram demitidos na última sexta-feira (8) e a Usiminas se prepara para dispensar cerca de dois mil trabalhadores, entre o fim de janeiro e o início de fevereiro.

O processo de demissões é reflexo do desligamento do terceiro alto-forno da siderúrgica, de um total de cinco. Ao longo de 2015 a companhia já havia desligado os dois primeiros. Com apenas dois equipamentos ativos, a capacidade de produção cai para 55% do total, ficando em 5 milhões de toneladas de aço bruto.

A crise no setor siderúrgico vem se arrastando há algum tempo. De janeiro de 2014 até hoje já foram demitidos 22.260 trabalhadores, outros 2.266 tiveram seus contratos suspensos temporariamente e a expectativa é de outros 9.836 sendo desligados de suas funções nos próximos seis meses, de acordo com o Instituto Aço Brasil.

Se confirmadas as demissões previstas, em pouco mais de dois anos a indústria siderúrgica nacional terá perdido mais de 25% da sua força de trabalho. No início de 2014 eram 122.400 empregados no setor.

O terceiro alto-fogão a ser desligado pela Usiminas fica na cidade de Cubatão, em São Paulo. A crise enfrentada pelo setor em 2008/2009 também levou ao fechamento dessa unidade, mas com menos demissões. A companhia já negocia com os sindicatos que representam os trabalhadores como minimizar os efeitos das demissões.

O consumo de aço recuou 16% entre janeiro e novembro de 2015, em comparação com o mesmo período do ano anterior. As principais afetadas foram a CSN e Usiminas, por concentrarem suas produções em aço plano, voltado para indústria automotiva e linha branca, que também vêm sofrendo com a queda nas vendas.

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