RÚSSIA DESENVOLVE NOVA TECNOLOGIA DE NANOTUBOS E PREVÊ REDUZIR EMISSÕES DE CARBONO ATÉ 2030
A inovação pode estar no centro das novas políticas ambientais no mundo. Esse vem sendo o caminho seguido pela Rússia, que desenvolveu uma tecnologia de fabricação de nanotubos de carbono, estrutura que eleva em 70% a resistência de materiais e permite a melhora na eficiência operacional de equipamentos. A expectativa é que, com a nova criação, o país consiga reduzir suas emissões de dióxido de carbono em cerca de 180 milhões de toneladas até 2030.
A tecnologia de nanotubos promete reduzir o uso de materiais como borracha na fabricação de produtos industriais, o que poderá representar uma diminuição nos índices de emissão do gás. A redução também teria como base a maior durabilidade de substâncias estruturais, principalmente as que compõem produtos eletrônicos desenvolvidos no país.
Diante das perspectivas ambientais para os próximos anos, a Rússia vem direcionando esforços à aplicação do novo método, anunciado pelo presidente Vladimir Putin (foto) na Conferência do Clima, em Paris. Além de auxiliar no controle da emissão de gases nocivos, a tecnologia poderá ser aplicada na produção de painéis solares e unidades de armazenamento de energia.
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