CONSTRUCAP E ORTENG TENTAM ATRAPALHAR LICITAÇÃO DE ANGRA III, DEPOIS DE SEREM DESCLASSIFICADAS DUAS VEZES | Petronotícias




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CONSTRUCAP E ORTENG TENTAM ATRAPALHAR LICITAÇÃO DE ANGRA III, DEPOIS DE SEREM DESCLASSIFICADAS DUAS VEZES

O Consórcio formado pelas empresas Construcap de São Paulo e Orteng, com sede em Minas Gerais entrou na Justiça Federal  com o propósito de paralisar o processo de licitação da montagem eletromecânica da usina nuclear Angra III, que está sendo organizado pela Eletronuclear, presidida por Othon Luiz Silva ( foto) A liminar foi pedida através do Escritório de Advocacia Justen, Pereira Oliveira & Talamini.  O consórcio foi inabilitado na primeira parte do certame, por não cumprir as exigências do edital. Recorreu mais uma vez e foi desclassificado novamente por não reunir as condições exigidas.  As duas empresas foram procuradas pelo Petronotícias, mas apenas a Orteng se pronunciou, através de sua assessoria de imprensa, mas mesmo assim, nada conclusivo: “ Nós somos minoritários. A Construcap, como líder do consórcio, é quem  deve se pronunciar.” A Construcap, por sua vez, ainda não respondeu aos questionamentos feitos pelo Petronotícias. Segundo seus assessores de imprensa, a empresa está preparando uma nota oficial. E tão logo esteja pronta, vai divulgar. A expectativa é que a empresa se posicione quanto ao objetivo de  atrapalhar o processo e também sobre a sua experiência em montagens de usinas nucleares. No processo de habilitação,  a Eletronuclear classificou  dois consórcios  e eliminou outros três. Além da Construcap-Orteng, não foram habilitados a Skanska, que concorreu sozinha, e o consórcio formado pelas empresas OAS e Setal Óleo e Gás. Os dois únicos consórcios classificados, além de cumprirem todas as exigências requisitadas previamente, tem grande experiência no setor de energia nuclear. As empresas  participaram das montagens das duas usinas nucleares brasileiras que estão em funcionamento. A EBE, do Grupo MPE, é a mais experiente delas, pois montou ANGRA I sozinha. Esta usina usa o reator da empresa americana Westinghouse. A EBE também liderou um consórcio de empresas que foi o responsável pela  montagem de Angra II,  que usa os equipamentos alemães da Siemens. Angra III também, usará equipamentos alemães. EBE, Queiroz Galvão e Techint formam consórcio habilitado. O segundo tem as empresas UTC, Oderbrecht, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez.  A decisão da Superintendência Jurídica da Eletronuclear foi publicada no dia 18 de abril e anunciada em primeira mão pelo Petronotícias.  Na próxima quinta-feira, dia 26, a Eletronuclear abrirá os envelopes que trazem a metodologia de construção apresentada pelos consórcios e os preços. A expectativa é que a montagem da usina seja concluída em 30 meses, depois de iniciada. Serão dois pacotes de trabalho. O primeiro, de R$ 850 milhões, cobrirá as atividades no sistema de geração de vapor da área nuclear da usina. O segundo, de R$ 1,08 bilhão, será direcionado às obras no sistema convencional.

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