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DELAÇÃO PREMIADA DE FUNCIONÁRIA DA ODEBRECHT PIORA A SITUAÇÃO DA EMPRESA NA OPERAÇÃO LAVA JATO

ma-luciuaSe for confirmada a informação publicada em O Globo, o ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e o da OAS, Léo Pinheiro,  podem fazer um acordo para delação premiada na Operação Lava Jato. Para especialistas, essa seria, no momento, a única alternativa para não sentirem a mão mais pesada do Juiz Sergio Moro em suas condenações, que parecem certas. Apesar de todas evidências para um possível acordo, os advogados de defesa dos dois empresários, ainda não confirmaram a informação, mas tudo leva a crer, pelas evidências conseguidas pelos investigadores da Polícia Federal, do Ministério Público e da Receita Federal, que não haverá outra alternativa. Para piorar a situação da Odebrecht, a secretária da empresa Maria Lúcia Tavares já negociou um acordo de delação premiada com os investigadores da Lava Jato. Era Maria Lúcia (foto), lotada na sede da empresa em Salvador, quem guardava as planilhas de contabilidade dos “acarajés”, codinome que a força-tarefa atribui ao pagamento de propina. Como a corda sempre estoura do lado mais fraco, ela já tratou de se defender.

 A funcionária foi presa na fase batizada de Acarajé, deflagrada em 22 de fevereiro. Nesta  etapa,  a operação apontou mais indícios do envolvimento de Marcelo Odebrecht e teve como principal alvo o publicitário João Santana, responsável pelas campanhas eleitorais de Lula e Dilma. Documentos em posse da força-tarefa do Ministério Público apontam que Maria Lúcia era quem controlava as planilhas de pagamentos ilícitos feitos pela empreiteira.

Essa é a primeira vez que um funcionário da maior empreiteira do país vai colaborar com as investigações. Se fechar o acordo, Maria Lúcia pode esclarecer os pagamentos paralelos feitos a Santana. O acordo de delação ainda não foi homologado pela Justiça, mas a negociação foi confirmada.

Maria Lúcia decidiu colaborar com a Lava Jato depois que ganhou a liberdade, no dia 2 de março. Nesse dia, uma reunião foi convocada às pressas pelos advogados da empreiteira para debater a delação  negociada fora do controle da Odebrecht.

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