MIP ENGENHARIA APRESENTA MELHOR PREÇO PARA CONCLUSÃO DAS OBRAS DO FLARE DO COMPERJ
Com tantas idas e vindas, tantas informações desencontradas em relação à conclusão das obras do Comperj, no Rio de Janeiro, surgiu o que pode ser uma boa notícia. A Petrobrás concluiu mais uma licitação para dar andamento a um setor das obras que estão paralisadas há meses, em função das denúncias da Operação Lava Jato. Na véspera do feriado de 21 de abril, a estatal divulgou internamente e para os participantes o resultado da licitação das obras para conclusão da Torre do Flare.
As obras da torre estão paralisadas desde março de 2015, quando a Fidens Engenharia decidiu pedir Recuperação Judicial e entregar o contrato de volta para a Petrobrás, denunciando a falta de pagamento dos aditivos, o que impactou a conclusão das operações.
O resultado da licitação apurado pela estatal apontou a empresa MIP Engenharia com o melhor preço, numa diferença de quase R$ 40 milhões para a segunda colocada. Os números foram apresentados, mas o resultado oficial ainda não está anunciado.
Veja o os preços apresentados pelas empresas concorrentes:
1- MIP Engenharia – R$ 173.797.395,60
2- Conenge-SC Construcões e Engenharia – R$ 213.174.781,63
3- Norteng Engenharia – R$ 243.561.670,00
4- Metodo Potencial Engenharia – R$ 246.286.432,00
A falta de pagamentos dos aditivos devidos pela estatal à Fidens deixou um rastro de endividamentos da empresa de engenharia, provocando uma avalanche de cobranças dos fornecedores, consequentes protestos na justiça e até pedidos de falência. Situações criadas que ficaram incontornáveis para a empresa mineira, que acabou se socorrendo por meio do pedido de recuperação judicial, para tentar uma saída para os graves problemas. Até hoje, no entanto, a Fidens ainda tenta cruzar todas estas questões, com bastante cuidado e cautela.
Os contratos são referentes às obras da Unidade de Tochas de Refino (U-5412); do primeiro conjunto de edificações; e da torre de resfriamento (U-5601) do Comperj. Duas das obras já estavam bastante adiantadas, mas havia outras atrasadas. E agora, com o tempo de paralisação, muita coisa precisa ser recuperada por trabalhos de manutenção.
Qual era o saldo do contrato com a Fidens e o valor dos aditivos pleiteados, para avaliar se estes valores são superiores ou inferiores ao novo contrato.
Se o valor do novo contrato é superior cabe questionar porque não tinham concedido os aditivos para Fidens terminar a obra. A decisão foi quebrar a Fidens e depois justificar a nova contratação com valores superiores.
Que tal complementar a matéria com esta analise.
TRANSPARÊNCIA É ISSO
Mais uma empresa que não conseguirá cumprir com contrato e quem vai segura a rabiola é o pião q luta no dia dia .40 milhões é uma diferença muito grande ….
Pior João, a mip vai querer fazer graça, cobrando um contrato abaixo das outras concorrentes , com uma diferença de 40. Pra mais na frente quebrar a cara como a fídens. Devendo fornecedores e até mesmo os seus funcionários. Até quê os funcionários não, porque a Petrobras obriga à elas a pagar. Trabalhei na fidens engenharia no Rio de Janeiro, empresa muitas boa de se trabalhar valoriza os seus colaboradores como também seus dependentes ” familiares “. Essa eu diga onde chegar- ela foi uma mãe.
Sendo PETROBRAS ( PETRÓLEO BRASILEIRO), uma sigla e não uma palavra, qual o motivo do acento?
É uma verdadeira falta de responsabilidade e compromisso com os cidadãos que aguardam semestralmente as promessas serem cumpridas. Os funcionários em greve constantemente por não receberem adicional de periculosidade, as empresas dizem conforme esta matéria, que a Petrobrás não paga os aditivos e novamente prazos para uma nova licitação.
Como pode a empresa como essa estar progredindo diante de tantos tropeços?
Talvez esteja faltando interesse.