AUGUSTO MENDONÇA OMITIU PROPINA DE R$ 103 MILHÕES EM SUA DELAÇÃO
Uma nova informação sobre o pagamento de propinas em contratos com a Petrobrás veio à tona. O empresário Augusto Mendonça (foto) revelou para o juiz Sérgio Moro o desembolso de R$ 103 milhões em suborno na construção das plataformas P-51 e a P-52 para a estatal. A informação foi omitida pelo executivo durante a sua delação premiada.
A revelação veio em uma audiência com o juiz Sérgio Moro, onde Mendonça era testemunha numa ação penal contra o lobista Zwi Skornicki, do estaleiro Keppel Fels. O empresário, que era ligado à Toyo-Setal, disse que as duas plataformas foram contratadas por US$ 1,6 bilhão e que, deste total, 2% (US$ 32 milhões, ou R$ 103 milhões na cotação atual) foram usados para pagamento de propina. O dinheiro foi dividido em partes iguais entre o ex-diretor da Petrobrás Renato Duque e Zwi Skornicki, segundo Mendonça.
No seu depoimento durante o processo de delação premiada, Mendonça não havia dado detalhes sobre pagamento de suborno nos contratos da P-51 e P-52. A nova informação foi acrescentada pelo juiz Sérgio Moro ao processo.
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