GOVERNO ALEMÃO ABRE AS PORTAS PARA EMPRESAS BRASILEIRAS EM BUSCA DE PARCERIAS PARA INVESTIMENTOSS

 A Alemanha está em busca de novos negócios no Brasil. Um encontro entre empresários alemães e brasileiros marcou o início de boas conversações para investimentos e entendimentos em vários segmentos da economia. O evento foi promovido pela Germany Trade & Invest, empresa de marketing do governo alemão, e pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil – Alemanha, realizado no Hotel Windosr Atlântica, em Copacabana, no Rio de Janeiro.

A reunião entre os empresários teve como foco a inauguração do novo aeroporto Berlin-Brandenburgo, um dos maiores e mais modernos da Europa, contou com uma coletiva antes de seu início, onde estavam presentes os diretores executivos do Germany Trade & Invest, Jürgen Friedrich, do aeroporto Berlin-Brandenburgo, Frank Liedtke e o correspondente econômico da Germany Trade & Invest, Oliver Döhne. Como foco do evento, foi discutida a inauguração do novo aeroporto Berlin-Brandenburgo, um dos mais modernos da Europa, que irá juntar dois aeroportos em um só lugar e aumentar o tráfego aéreo alemão. Segundo Frank Liedtke, o aeroporto virá para suprir uma demanda que já existe e é, atualmente subaproveitada.

Apesar de não ter  o setor de óleo e gás como alvo principal, o tema  não ficou de fora da discussão. Segundo Jürgen Friedrich, a abordagem das empresas alemãs do setor está sendo a de parceria com empresas nacionais. Isso se deve, segundo ele, à questão do conteúdo nacional, que deve ser de 65% nos produtos que serão utilizados na exploração de petróleo no Brasil. O grande investimento alemão na área energética, porém, será nas energias limpas. A energia eólica, segundo Friedrich uma realidade no Brasil, já possui e está aumentando sua demanda cada vez mais. Já existe no Brasil uma empresa alemã de energia eólica estabelecida, e devem aparecer no país em breve mais players internacionais do setor.

Já a longo prazo, o diretor executivo prevê um grande potencial para energia solar, dizendo que o Brasil possui um dos maiores potenciais do mundo para esse tipo de geração de energia. Segundo Jürgen Friedrich, mesmo com uma matriz energética como a brasileira, a energia solar tem o seu espaço tanto no presente, para compensar as oscilações da rede energética, quanto para o futuro, quando  a fase do óleo e gás estiver terminada.

Quando perguntado sobre os objetivos das parcerias entre empresas propostas no evento, Jürgen Friedrich foi cuidadoso em sua resposta. Ele disse que as portas alemãs estão abertas a empresas brasileiras, mas que também existem cada vez mais empresas alemãs interessadas em expandir seu capital para o mercado brasileiro. Jürgen ainda disse que o interesse germânico não é de apenas gerar capital ou expandir o mercado, mas sim de buscar a prosperidade do espaço econômico e incentivar o desenvolvimento industrial.