CHINA AMPLIA INVESTIMENTOS EM ENERGIA NUCLEAR E PLANEJA EXPORTAR TECNOLOGIA NOS PRÓXIMOS ANOS | Petronotícias




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CHINA AMPLIA INVESTIMENTOS EM ENERGIA NUCLEAR E PLANEJA EXPORTAR TECNOLOGIA NOS PRÓXIMOS ANOS

Xi JinpingO dragão chinês começou mordiscando todas as indústrias pela beirada, mas há tempos que seu objetivo final já está claro: aprender a fazer e depois exportar. É a mesma estratégia para as mais diversas áreas e o setor nuclear não escapa desse plano. Depois de anos fechando acordos bilionários com empresas russas, americanas e francesas do segmento, agora a China se prepara para começar a exportar sua própria tecnologia nuclear.

O país asiático liderado por Xi Jinping (foto) ainda é responsável pela maior demanda do setor, com 32 reatores nucleares em operação e mais 22 em construção, além da meta de alcançar 58 GW nucleares de capacidade instalada em 2020 e mais 30 GW em construção na data, mas seu foco também se volta para o exterior.

A menina dos olhos da China para esta meta é o reator Hualong One, finalizado nos últimos dois anos, que já busca locações além da fronteira. O projeto é fruto da união das duas estatais que atuam no setor nuclear chinês, China General Nuclear Power e China National Nuclear Power, e já está sendo construído em algumas áreas do território chinês, como no sul de Shangai.

Os maiores empecilhos ao plano, no entanto, são as barreiras internacionais levantadas pela desconfiança de outros países em relação aos métodos chineses e a segurança de suas tecnologias, já que o país não tem a transparência como um de seus pontos fortes.

Um retrato dessa dificuldade que deve emergir com o avançar do plano é a reação da primeira ministra do Reino Unido, Theresa May, em avaliação recente sobre a participação chinesa no projeto de Hinkley Point, um mega empreendimento nuclear orçado em quase US$ 20 bilhões, que se arrasta em busca de aprovação do governo britânico.

Ainda que a meta de exportação não seja alcançada, a China terá uma ampla demanda interna, já que seu plano para 2030 é ter de 120 GW a 150 GW de capacidade de geração nuclear internamente, respondendo por algo entre 8% e 10% de toda matriz energética chinesa.

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