PETROBRÁS ALCANÇA ECONOMIA DE US$ 2 BILHÕES NA ATIVIDADE DE CONSTRUÇÃO DE POÇOS MARÍTIMOS

Em tempos de vacas magras, a Petrobrás economizou cerca de US$ 2 bilhões na atividade de construção de poços marítimos entre os anos de 2013 e 2015. O corte de gastos veio por meio do programa PRC-Poço, que concentra-se num dos principais segmentos da área de exploração e produção, já que 30% dos gastos deste setor são voltados para a construção e avaliação de poços. Neste caso, a Petrobrás tem que acender uma vela para seus antigos presidentes, Aldemir Bendine e Graça Foster, já que estas mudanças na construção de poços foram implementadas ao longo destas gestões.

O resultado do programa foi apresentado pelo gerente geral de Construção de Poços Marítimos para a Bacia de Santos, Renato Pinheiro (foto), durante evento na sede do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), no Rio de Janeiro.

“A gente imaginava inicialmente que cada poço no pré-sal levaria mais de 200 dias para ser construído devido à complexidade do cenário. Em 2010, a duração média era de aproximadamente 310 dias. Com o passar dos anos, acumulamos um conhecimento gigantesco e em 2016 esses poços levam em média 92 dias no tempo total de construção”, explicou Pinheiro.

A Petrobrás implantou melhorias operacionais e fez otimização dos projetos para também alcançar economia de tempo na construção de poços no Polo Pré-Sal da Bacia de Santos. “Já temos alguns poços no pré-sal perfurados no tempo recorde de 28 dias e completados em somente 15 dias”, acrescentou Pinheiro. Campos como Lula e Sapinhoá, já estão apresentando este desempenho de tempo. Mas áreas como Libra e Cessão Onerosa, também no pré-sal, ainda tem uma duração média maior de construção de poços, devido às características de sua geologia.