AÇOTUBO EXPANDE ATUAÇÃO INTERNACIONAL E ESTÁ OTIMISTA COM MAIOR PARTICIPAÇÃO DE EMPRESAS PRIVADAS NO SETOR DE ÓLEO E GÁS
Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) –
A aprovação do fim da operação única da Petrobrás no pré-sal, e a consequente maior quantidade de empresas privadas no setor de exploração e produção como operadoras, está sendo vista como um ponto de recomeço para o segmento nacional de óleo e gás. Para o Grupo Açotubo – que trabalha em áreas como Tubos e Aços, Conexões, Aços Inoxidáveis, entre outras -, os esforços do governo para aumentar o número de empresas privadas no setor de exploração e produção vai fomentar o mercado. “A somatória dessas ações é que fará o mercado a retornar a patamares aceitáveis, por isso vejo com muito bons olhos essa ação“, declarou o Diretor Comercial da empresa, José Antônio Ribamar Bassi. O executivo falou ainda sobre o momento de dificuldade da empresa, que terá um resultado ruim este ano, ainda sob a influência da instabilidade econômica e política do País. “Estamos com queda este ano, pois não conseguíamos prever a queda da presidente Dilma Rousseff e a paralisação do governo por tanto tempo“, afirmou. A expectativa de Bassi é de que importantes projetos sejam retomados, como o caso do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), ajudando assim a melhorar a situação. Sobre a atuação internacional, o diretor declarou que o Grupo Açotubo continua expandido seus negócios para o mercado externo já há alguns anos, atuando com mais intensidade na América Latina.
Quais os principais contratos da empresa no setor de óleo e gás atualmente?
A empresa tem algumas globais da Petrobrás que estão vigentes. No momento, essas requisições estão com baixa demanda, porém temos a expectativa de melhora, pois as manutenções tem que acontecer em algum momento.
Como vê o momento atual do mercado e qual expectativa para o futuro?
Como este mercado chegou a um patamar muito abaixo do razoável, acreditamos que ele deverá reagir lentamente em 2017.
Que segmentos têm apresentado mais oportunidades?
Atualmente, somente o segmento de Papel e Celulose tem apresentado algum nível de oportunidade, os demais vêm andando de lado nos últimos dois anos.
O que a retomada do Comperj e de outros projetos da Petrobrás pode representar para a indústria de fornecimento de tubos?
Ajudaria muito o retorno das obras, uma vez, que é um projeto muito grande e que mexeria com a cadeia como um todo. Principalmente para nós, que teríamos a oportunidade de vender tubos, conexões, inox e serviços nesse projeto.
Como vê o movimento do governo de ampliar a participação de empresas privadas no setor de exploração e produção?
A somatória dessas ações é que fará o mercado a retornar a patamares aceitáveis, por isso vejo com muito bons olhos essa ação.
O que isso pode gerar para o mercado da Açotubo?
A iniciativa privada sempre é mais rápida que a pública. Isso poderia agilizar a volta de projetos importantes nesta área.
Quais as expectativas em relação às mudanças políticas que estão sendo feitas?
Acredito que o país está encontrando o rumo certo, porém sabemos que a recuperação será lenta e dolorida.
Como devem ser os resultados da companhia neste ano?
Estamos com queda este ano, pois não conseguíamos prever a saída da presidente Dilma Rousseff e a paralisação do governo por tanto tempo.
Há planos de expansão em outras áreas ou no mercado internacional? Quais?
O Grupo Açotubo vem expandido seus negócios para o mercado internacional já há alguns anos e atua com mais intensidade na América Latina.
Pretendem participar da Rio Oil&Gas? O que esperam da feira?
O Grupo Açotubo estará na Rio Oil Gas, pois acredita no potencial deste mercado e quer continuar junto com o setor apoiando e estando atento as oportunidades.
Deixe seu comentário