CONTEÚDO LOCAL SERÁ O PRINCIPAL TEMA DA RIO OIL&GAS QUE COMEÇA NESTA SEGUNDA FEIRA NO RIOCENTRO
Começa nesta segunda-feira (24) mais uma edição do maior encontro de empresas de petróleo e gás da América Latina, a segunda maior feira de petróleo do mundo. O evento ganha importância porque se buscam soluções para uma das mais contundentes crises que o setor atravessa mundialmente. O evento ocorrerá até a próxima quinta-feira (27), no Riocentro, no Rio de Janeiro. A cerimônia de abertura terá a presença do Ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho (foto); do governador licenciado do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão; do prefeito da cidade, Eduardo Paes; do presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), Jorge Camargo; da diretora-geral da ANP, Magda Chambriard; do presidente da Petrobrás, Pedro Parente; do presidente da PPSA, Oswaldo Pedrosa Jr.
O maior evento de óleo e gás da América Latina, a Rio Oil & Gas, é promovida a cada dois anos pelo IBP. A edição deste ano traz novidades em seu formato. Além da exposição e do congresso, outros dez eventos ocorrerão simultaneamente, entre eles, o WPC Future Leaders Forum, maior encontro global de jovens profissionais da indústria de petróleo, promovido pelo World Petroleum Council e realizado pela primeira vez no Brasil; além do tradicional Encontro de Asfalto. Três arenas vão acontecer dentro da área de exposição e trarão informações qualificadas ao público e com acesso gratuito: Tecnologia, Conhecimento e Sustentabilidade. Outros quatro temas completam a programação dos eventos paralelos nesta edição: os fóruns Financeiro, de Engenharia, Onshore e Compliance. Haverá ainda uma Rodada de Negócios, promovida pela ONIP.
Na exposição das empresas que toma todos os pavilhões e ainda uma área externa do Riocentro, terá o conteúdo local como tema central. É praticamente um embate entre as empresas exploradoras e seus fornecedores. De um lado as petroleiras querendo flexibilizações para que possam levar grande parte das encomendas para seus próprios países ou para a indústria da Asia, argumentando sobre o preço dos produtos e serviços. O próprio presidente da Petrobrás, Pedro Parente, justificou a suspensão dos FPSOs de Libra porque os preços estavam até 40 % maiores no Brasil. Provavelmente um ou outro equipamento de grande tecnologia pode mesmo estar com preços elevados, mas seguramente não são todos. E também que o que se viu em passado recente foi a exigência de um retrabalho em muitos serviços feitos na China, que precisaram ser refeitos por aqui. A bandeira contrária do que querem as petroleiras e o IBP, por defende-las, está sendo levantada pelas Federações das Indústrias do Rio de Janeiro e de São Paulo, que já fizeram gestões junto ao governo federal. Em breve o governo se posicionará, numa decisão que pode ser ou a pá de cal para muitos fornecedores ou a salvação de milhares de empresas e empregos.
O congresso deste ano focará seus debates no atual cenário econômico, nos desafios e soluções para a retomada do setor. Mais de 100 palestrantes estão confirmados, entre eles o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, o consultor da Casa Branca, Alec Ross, além de executivos das principais empresas do setor, como o presidente da Petrobrás, Pedro Parente, o presidente da Shell Brasil, André Araújo, o vice-presidente de Tecnologia da FMC, Bradley Beiter, o diretor-geral da Total E&P Brasil, Maxime Rabilloud e o presidente da Statoil, Pål Eitrheim.
Como nos principais eventos de petróleo e gás no mundo, o Petronotícias dará toda cobertura, envolvendo seus repórteres para que tragam as melhores e informações e entrevistas especiais, como estamos fazendo desde o dia 1º de outubro.
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