CAPACIDADE INSTALADA DA MATRIZ ELÉTRICA BRASILEIRA ALCANÇA 148,1 MIL MW
A capacidade instalada da matriz de geração elétrica brasileira avançou mais alguns degraus nos últimos meses, alcançando um total de 148.171 MW em setembro, com aumento de 9.207 MW. Os maiores destaques ficaram com as fontes renováveis, lideradas pela hidráulica, que apresentou um acréscimo de 5.379 MW, e eólica, com aumento de 2.877 MW. Em seguida vieram as fontes térmicas, com 949 MW, e solar, com 2 MW. Os dados são do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro, elaborado pelo Ministério de Minas e Energia.
O mês de setembro também registrou a entrada em operação comercial de 409,28 MW de capacidade instalada de geração, 1.046,0 km de linhas de transmissão e 700 MVA de transformação na Rede Básica. Em 2016, a expansão do sistema totalizou 7.350,5 MW de capacidade instalada de geração, 4.072,4 km de linhas de transmissão de Rede Básica e conexões de usinas e 9.147 MVA de transformação na Rede Básica.
Já a matriz de produção de energia, no período de setembro de 2015 a agosto de 2016 atingiu 542.126 GWh. No mês de agosto de 2016, a geração hidráulica correspondeu a 70,5% do total gerado no país, 2,2% menos do que o verificado no mês anterior. A participação da geração por fonte eólica na matriz de produção de energia elétrica do Brasil nesse período se manteve no mesmo patamar. Já a participação de usinas térmicas na matriz de produção de energia elétrica, em termos globais, aumentou 2,2% entre julho e agosto de 2016.
Em agosto, o fator de capacidade médio das usinas eólicas da região Nordeste aumentou 1,9 p.p. com relação ao mês anterior, atingindo 51,9%. Na região Sul, houve redução de 4,6% deste fator, atingindo 28,2%. No acumulado dos últimos doze meses, com relação ao mesmo período anterior, o fator de capacidade médio na região Nordeste aumentou 0,2%, atingindo 40,2%, e na região Sul o fator de capacidade médio das usinas eólicas aumentou 4,6%, atingindo 30,7%.
Com relação ao mercado consumidor, em agosto de 2016, o consumo de energia elétrica atingiu 47.651 GWh, considerando autoprodução e acrescido das perdas, valor 0,3% inferior ao verificado no mesmo mês do ano anterior. Além disso, foi verificada expansão de 3,4% no número de unidades consumidoras residenciais nos últimos 12 meses.
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