BNDES VAI FINANCIAR PLANO DE EXPANSÃO DA LIGHT COM R$ 474,7 MILHÕES
A Light já sabe de onde vai tirar boa parte do dinheiro a ser aplicado no seu plano de expansão e modernização da rede de distribuição: dos cofres do BNDES. O banco aprovou o financiamento de R$ 474,7 milhões para a empresa, que serão utilizados no programa de investimentos dela, assim como nos projetos de diminuição do volume de perdas associadas ao furto de energia e de projetos sociais.
Os valores serão direcionados para o plano da Light de 2015-2016, cuja soma total é de R$ 1 bilhão e abrange investimentos em diversas atividades, como transmissão, distribuição, tecnologia da informação, patrimônio e logística. Os maiores investimentos se referem ao plano de combate a perdas, necessário a fim de atender às metas estabelecidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Em relação ao combate a perdas, os investimentos financiados pelo BNDES serão destinados às seguintes ações: fiscalizações e normalizações de fraudes e irregularidades em residências e estabelecimentos comerciais diversos; instalação de novas tecnologias de medição eletrônica associadas a sistemas de telemedição; e ações de recuperação de energia. Os investimentos também incluem ações para melhoria de atendimento ao cliente, como melhorias de infraestrutura e aumento de pontos de atendimento em agências comerciais; melhorias no sistema de atendimento virtual; e ampliação de sistema de monitoramento de agências comerciais via instalação de novas câmeras interligadas. Os recursos financiados pelo BNDES serão utilizados na compra de equipamentos nacionais.
Já os futuros investimentos em projetos sociais da Light serão definidos em uma próxima etapa. A empresa já tem programas sociais em curso financiados pelo BNDES e o principal deles é o Projeto Travessia, que envolve a implantação e revitalização de espaços públicos esportivos em comunidades e bairros de baixa renda (quadras poliesportivas, pistas de ciclismo, academias ao ar livre, para citar alguns exemplos).
A Light atende hoje a 4,2 milhões de unidades em 31 municípios dos 92 do Estado do Rio de Janeiro, onde estão concentrados 68% da população e 66% do PIB estadual. O prazo de concessão da empresa vai até junho de 2026.
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