CHINA ESTUDA TRANSFORMAR TERMELÉTRICAS A CARVÃO EM USINAS NUCLEARES PARA REDUZIR POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA
A China, tão criticada pelo seu excesso de emissões de gases poluentes, pode dar uma guinada na sua política de geração energética nos próximos anos e se tornar exemplo de comprometimento com o combate às mudanças climáticas. É que está sendo desenvolvido um plano, baseado em ideias do pesquisador Zhang Zuoy, para transformar antigas termelétricas a carvão em usinas nucleares.
A ideia ainda está em estudo no País, mas a pesquisa indica que a primeira unidade modelo do projeto já poderia entrar em operação comercial em 2018 caso o plano seja levado adiante, por meio de um complexo processo de troca de reatores e uso de novas tecnologias, que aceleraria o processo em relação à construção de novas usinas e poderia reduzir custos a longo prazo.
Além de garantir um corte nas emissões de gases poluentes, que vêm dificultando a vida em grandes centros urbanos na China, como em Pequim, onde o índice de poluição atmosférico chegou a níveis estratosféricos, o plano tem outros dois vértices: atender aos grandes acordos climáticos e garantir o crescimento acelerado da economia chinesa.
A ideia pode revolucionar não só o modo como o gigante asiático lida com seu desenvolvimento industrial e as questões climáticas, mas também pode servir como um impulso significativo para a indústria nuclear mundial.
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