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EPE INICIA SÉRIE DE BOLETINS SOBRE A INDÚSTRIA DE PETRÓLEO E PROJETA EXCESSO DE OFERTA EM 2017

plataforma-de-petroleo-e-gasA Empresa de Pesquisa Energética (EPE) criou um novo boletim de acompanhamento da indústria de petróleo e passará a divulgar o documento de seis em seis meses, com análises do mercado internacional, compilações de dados estatísticos e de projeções. O primeiro número do relatório acaba de sair e traz projeções da Agência Internacional de Energia (IEA) e da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) indicando que em 2017 continuará havendo excesso de oferta do produto.

O documento é resultado de pesquisas e análises dos principais conteúdos da indústria petrolífera mundial, com ênfase em aspectos econômicos e geopolíticos, tendo como compromissos, segundo a EPE, “o grau de relevância, a credibilidade e a adequação ao público leitor”.

A versão inicial começa com uma análise do panorama da indústria petrolífera mundial retratando a evolução dos principais indicadores econômicos e de produção, bem como os desafios do setor. Na seção seguinte, são destacados fatos econômicos, técnicos e geopolíticos relevantes, ocorridos entre dezembro de 2015 e novembro de 2016. Em seguida, realiza-se uma análise da conjuntura do mercado de petróleo e derivados, indicando tendências para o setor. Finalmente, são apresentados dados estatísticos pertinentes ao objetivo da análise da indústria petrolífera mundial.

Uma das indicações do documento é que a redução dos preços do barril nos últimos tempos teve consequências adversas sobre os grandes produtores não-OPEP, mas acabou tendo um efeito desestabilizador também sobre países OPEP, que dependem fortemente de receitas de exportação de petróleo para equilibrar suas contas, além de ter gerado um aumento dos estoques industriais de petróleo nos países da OCDE, assim como dos chineses.

“Esse recorde de estoques e o ciclo de produção reduzido do petróleo não convencional norte-americano compensaram a redução da capacidade ociosa da OPEP, pressionando ainda mais os preços e a necessidade de se reencontrar um reequilíbrio entre oferta e demanda”, afirma o relatório, antes de complementar: “ao longo de 2016, a demanda mundial continuou crescendo menos do que o previsto, particularmente associado a uma desaceleração do PIB e do consumo de diesel chinês”.

Clique aqui para ler o relatório completo.

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