GOVERNO CANADENSE NÃO RENOVARÁ AS LICENÇAS PARA EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO NO ÁRTICO
Um assunto polêmico que provavelmente vai parar nas barras dos tribunais internacionais. O governo canadense não concederá mais extensões às licenças para nenhuma empresa fazer exploração de petróleo no Ártico. As empresas que detêm esses arrendamentos que expiram nos próximos seis anos, terão que abandonar a região. O Primeiro-Ministro canadense, Justin Trudeau, e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciaram novas restrições ao desenvolvimento do petróleo no Ártico no dia 20 de dezembro. Em um documento recente, o governo Trudeau descartou as extensões de áreas já pedidas pelas indústrias antes das restrições que foram impostas. As empresas esperavam que isso fosse parte central de novas negociações. Mas o governo tem se mantido firme, sem negociar.
As empresas arrendatárias são BP, Imperial Oil Resources Ventures, controlada pela Exxon, Conoco Phillips, Chevron Canada, Franklin Petroleum Canada. Duas outras licenças de exploração emitidas na década de 1980 para a Talisman Energy, adquirida pela Repsol, em 2015, e a BP não têm datas de expiração. As empresas esperavam que a indústria, em particular, as que já tivessem de licenças, poderiam estende-las. A ministra de Assuntos Indígenas e do Norte, Carolyn Bennett, que supervisiona a regulamentação do petróleo no Ártico, já bateu o martelo pelas suspensões. Ainda não há produção de petróleo ou perfuração offshore no Ártico do Canadá. Cinco empresas detêm licenças de exploração que expiram entre 2019 e 2023, todas na seção do Mar de Beaufort, que fica ao longo das costas do Canadá, no Yukon e nos Territórios do Noroeste.
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